SIN interliga 2,5 mil MW e torna aumento na conta de luz menos doloroso

Da Redação – 15.106.2015

Mais de 2.5 mil MW de energia elétrica entraram em operação entre janeiro e o começo de junho. Esse montante representa menos de 40% do incremento de energia previsto para o Sistema Integrado Nacional (SIN) em 2015, mas, segundo o governo federal, já é o suficiente excluir a possibilidade de racionamento de energia. A conta de luz também deve aumentar menos que o previsto.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse na sexta-feira (12/6) que os reajustes acontecerão, mas com taxas menores. Segundo ele, a maior parte dos aumentos de energia já foi feita e serão realizados reajustes ordinários, que acontecem a cada 12 meses. “Eles estão acontecendo, mas sempre em índices menores do que anteriormente, pois estamos conseguindo baixar o custo de geração e, com o regime de bandeiras, tirando de dentro desse custo a variação da fonte de energia”, diz.

Ele afirma que, com mais energia hidrelétrica, eólica e térmicas com menor custo de geração (como as de gás natural), o preço na produção de energia cairá, sendo refletido na conta de luz em médio e longo prazo.

O objetivo é que em 2018 a energia do Brasil seja competitiva com os custos mundiais e, para isso, o Governo Federal investirá no crescimento da geração elétrica por fontes mais baratas e limpas. “Agora, todo o nosso esforço é para aumentar o número de hidrelétricas no ritmo hidrológico diferente do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, como é o caso de Teles Pires, de Santo Antônio, Jirau, Belo Monte e das hidroelétricas do estado do Amapá”.

O ministro também descartou o risco de racionamento no país em 2015. “Podemos dizer, cada vez mais, que estamos vendo pelo retrovisor o risco de racionamento no ano de 2015”, afirma.