Software agiliza projetos de óleo e gás no Pré-Sal

Redação – 01.12.2020 – Desenvolvido pela Concremat em parceria com a ESSS, programa reduz tempo e custos Um novo tipo de análise digital pode reduzir o tempo para levantamento de informações petrofísicas das rochas encontradas no pré-sal. Essa fase dos projetos de levantamento, segundo a Concremat, representa uma das principais barreiras para que projetos se […]

Por Redação

em 1 de Dezembro de 2020

Redação – 01.12.2020 –

Desenvolvido pela Concremat em parceria com a ESSS, programa reduz tempo e custos

Um novo tipo de análise digital pode reduzir o tempo para levantamento de informações petrofísicas das rochas encontradas no pré-sal. Essa fase dos projetos de levantamento, segundo a Concremat, representa uma das principais barreiras para que projetos se tornem mais ágeis e precisos. O levantamento também pode aumentar o cronograma de exploração de petróleo e gás, com informações que demoram até 6 meses para serem levantadas.

É aqui que entra o Pore, software capaz de digitalizar uma amostra e reduzir o tempo da análise para poucos dias. A tecnologia foi criada em parceria com a Engineering Simulation and Scientific Software (ESSS), multinacional brasileira especializada em desenvolver ferramentas de Computer-Aided Engineering (CAE) na área de fluidodinâmica, análise estrutural, eletromagnetismo e multifísica.

“Com o Pore, podemos verificar as características da amostra e entregar informações em menos de uma semana. No método convencional, isso pode demorar até seis meses. Esse tempo é crucial para a tomada de decisões por parte das empresas exploradoras, pois, com essas informações petrofísicas, é possível saber quanto há de petróleo na rocha e a melhor forma de extraí-lo”, explica Leonardo Verbicaro, físico e coordenador do projeto Pore na Concremat.

Além de aumentar a velocidade da análise, o Pore reduz o custo e não destrói as amostras. Ele funciona como um tratamento de imagem. Por ser digital, permite fotografar a rocha e analisá-la sem necessidade de destruí-la. “Além disso, podemos criar um banco de dados, integrando informações de todas as amostras, e entender melhor os materiais que compõem um determinado campo de petróleo”, finaliza Leonardo.