SP aumenta em 30% a capacidade do sistema de travessias litorâneas  

Da Redação – 21.07.2017 –

Dados da Dersa indicam que a melhoria foi resultado dos R$ 309 milhões aplicados nos últimos seis anos

Depois de uma remodelação de 150 dias, o ferryboat FB-28 voltou à carga na Travessia Santos/Guarujá na semana passada, juntando-se a outros nove equipamentos que fazem parte dessa operação. Com capacidade para transportar 62 veículos, o barco é um dos maiores da Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A. A modernização é parte de um programa maior que já somou R$ 309 milhões desde 2011 e que, segundo a companhia, aumentou em 30% a capacidade operacional do sistema de travessias litorâneas do estado, o que inclui oito sete operações similares à da Santos/Guarujá.

Chamado de Programa de Modernização das Travessias Litorâneas, a iniciativa foi implantada em 2011. Somente desde o começo de 2016, o Programa envolveu a modernização de 16 embarcações. O cronograma de 2017 inclui a remodelação de outros sete ferryboats até o final do ano. Quando isso acontecer, a Dersa estima que os investimentos chegaria a R$ 58,2 milhões nos dois últimos anos, com a renovação de 23 equipamentos da frota.

FB-28: capacidade para 62 veículos na Travessia Santos/Guarujá, litoral de São Paulo

A modernização do FB-28 é um bom exemplo do que vem sendo feito. O processo custou R$ 2,7 milhões e envolveu a substituição de chapas de aço, pintura completa e renovação dos sistemas elétrico, eletrônico e hidráulico. O ferryboat recebeu quatro conjuntos de motores, reversores e eixos propulsores zero quilômetro. Os motores são modelo DI9-070M de 350 HP, da marca Scania, que fazem parte de um total de 26 unidades recentemente adquiridas pela Dersa, por meio de licitação. A companhia também adquiriu 22 caixas reversoras, peças sobressalentes e hélices, com investimento total de R$ 8,2 milhões.

Segundo a informação oficial, “além de gerar mais conforto e segurança aos usuários, o processo também garante à embarcação a renovação do Certificado de Segurança da Navegação (CSN), obrigatoriedade da Autoridade Marítima cumprida a cada cinco anos”. O equipamento modernizado juntou-se a outras 10 embarcações da Travessia Santos/Guarujá, das quais oito podem operar simultaneamente, em razão dos quatro pontos de atracação disponíveis em cada margem.