Statoil atinge 100 milhões de barris no campo de Peregrino da Bacia de Campos

Da Redação 03.08.2015 –

Produção diária fortalece projeto da empresa no Brasil, cuja produção responde por 12% do volume internacional da companhia norueguesa.

Campo de Peregrino da Bacia de Campos
Campo de Peregrino da Bacia de Campos

O campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos, tem um papel importante para a norueguesa Statoil: trata-se do maior em volume fora da matriz da companhia e responde por nada menos do que 12% da produção internacional da empresa. Com operação iniciada em abril de 2011, o campo superou ontem, dia 02 de agosto, a marca de 100 bilhões de barris. O marco é comemorado também pela Sinochem, empresa chinesa sócia da Statoil e que detém 40% da operação do campo. Desde o final do ano passado, Peregrino já tinha atingido uma eficiência de 96,9% e a chamada tríplice coroa – produção acima da meta e abaixo dos custos programados e bons indicadores de segurança.

“Estamos muito satisfeitos por termos atingido um marco tão importante em nossas operações. O que conseguimos no Campo de Peregrino demonstra o poder do possível. Temos orgulho de fazer parte de um projeto que é ao mesmo tempo emocionante e desafiador”, disse Pål Eitrheim, presidente da Statoil Brasil. De acordo com ele, os resultados refletem o profissionalismo dos colaboradores e o uso da tecnologia desenvolvida pela Statoil.

Oitavo maior campo do Brasil, Peregrino se destaca pelo óleo pesado

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Peregrino é o oitavo maior campo do Brasil e também possui o óleo mais pesado já produzido offshore no país. A operação engloba duas plataformas fixas de perfuração (WHP A e WHP B), além de uma unidade flutuante de produção e armazenamento (FPSO Peregrino), com capacidade para 100 mil barris/dia.

Em janeiro, as duas empresas – Statoil e Sinochem – apresentaram o Plano de Desenvolvimento da Segunda Fase do campo à ANP, que prevê investimentos totais de US$ 3,5 bilhões. A etapa envolve uma nova plataforma de perfuração (WHP C) e adiciona cerca de 250 milhões de barris em reservas recuperáveis. Outra característica da segunda etapa é a extensão da vida útil de Peregrino. Tecnologicamente, a operação marcou presença pela perfuração do mais longo poço executado pela Statoil no Brasil. Trata-se do A-17, finalizado em junho desse ano e que atingiu 7.432 metros de profundidade final (incluindo a seção horizontal).