Virtualização de redes deve ser foco das operadoras de telefonia móvel em 2016

Da Redação – 19.04.2016 – 

Pesquisa, que contou com a participação das 73 maiores operadoras do mundo, revelou que 9, a cada 10 delas, investirão em virtualização de rede para ganhar competitividade no mercado.

A empresa de tecnologia F5 Networks divulgou, ontem, os resultados do estudo “The Future of Mobile Service Delivery”. Encabeçado pelos analistas de mercado da Heavy Reading, a pesquisa revelou que a principal batalha das operadoras móveis será lançar com rapidez novos serviços de dados e aplicações que as coloquem à frente dos provedores “Over the top”, as OTTs.

Tendo como base os principais desafios para atingir a velocidade demandada pelo mercado, a Heavy Reading consultou 73 operadoras para avaliar o que poderia ser feito para que elas ganhassem mais competitividade. Como resultado, nove a cada dez operadoras afirmaram ter planos de investir em virtualização de redes móveis em 2016, bem como estão empenhados em realizar a mudança do foco do hardware para a camada de software e serviços.

Segundo a F5 Networks, os gestores estão buscando soluções NFV (Virtualização das Funções da Rede) que sejam interoperáveis entre si. Mais de 70% dos entrevistadores vêm esse modelo como o melhor caminho para construir uma infraestrutura de Telecom virtualizada, escalável e elástica. Rumando nessa direção, cerca de 20 das operadoras consultadas confirmaram que já contam com a infraestrutura NFV, enquanto as demais devem implementar este ambiente nos próximos 12 ou 18 meses.

Mesmo que o modelo tenha se mostrado atraente, o relatório mostra que existem algumas barreiras que poderiam atrasar o avanço nessa direção. As principais são a dúvida sobre a segurança deste ambiente e a falta de conhecimento e de cultura sobre como operar um core de Telecom móvel virtualizado.

A pesquisa da F5 Networks também aborda as grandes tendências para o futuro, como a Internet das Coisas (IoT), que deve fazer com que o tráfego das operadoras aumentem nos próximos dois anos, e a chegada das redes 5G.