Quantos litros “bebe” uma obra?

Por Rodrigo Conceição Santos – 1 de abril de 2014 Em breve, será possível saber. Pelo menos é essa a proposta do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), que começou a mapear parâmetros ambientais das nossas obras. O objetivo é fornecer indicadores para que os consumidores (empreiteiras, consumidores finais e afins) possam escolher materiais de […]

Por Redação

em 1 de Abril de 2014

Por Rodrigo Conceição Santos – 1 de abril de 2014

Em breve, será possível saber. Pelo menos é essa a proposta do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), que começou a mapear parâmetros ambientais das nossas obras. O objetivo é fornecer indicadores para que os consumidores (empreiteiras, consumidores finais e afins) possam escolher materiais de acordo com os seus critérios de sustentabilidade. Os dados são adquiridos pela metodologia da Avaliação do Ciclo de Vida, que está sendo aplicada de forma modular na indústria de blocos e pisos de concreto.

Esse primeiro projeto do CBCS tem parceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e com a Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (Bloco Brasil) e aborda cinco aspectos básicos de preservação ambiental em qualquer processo produtivo: consumo de água, consumo de energia, consumo de matérias-primas, geração de resíduos e emissão de gás carbônico. “A Avaliação do Ciclo de Vida é uma metodologia adotada internacionalmente para análise de desempenho ambiental de produtos. Como ela é bastante complexa, a adotamos, inicialmente, de forma modular, abordando esses cinco requisitos básicos”, informa Érica Ferraz de Campos, diretora do CBCS.

Até agora, 34 empresas participam do programa. Elas fornecem os dados preenchendo formulários no site e não têm o nome revelado individualmente. Segundo Érica, as questões foram formatadas após análise de equipe técnica sobre as especificidades desses processos produtivos no Brasil. Os dados compilados devem servir para tomadas de decisão aos projetistas, construtoras e aos próprios consumidores.

Futuramente, garante a executiva, esses dados serão atualizados em tempo real – sem identificar as empresas participantes – e os critérios avaliados permitirão aos clientes optar por tecnologias com melhores critérios ambientais.