Da redação – 12.04.2016 –
A substituição da suspensão mecânica traria economia e maior qualidade no transporte de cargas, de acordo com a entidade.
Na última semana, a Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) anunciou que apoiará o uso obrigatório da suspensão a ar em reboques e semirreboques. A iniciativa tem base em números internacionais: nos Estados Unidos, por exemplo, metade da frota possui o acessório. Na Europa o número é ainda maior, cerca de 90%. Já no Brasil o cenário é contrário, a mesma porcentagem é aplicada a parcela de implementos que não utiliza essa tecnologia.
Setor de implementos rodoviários cai do “voo de galinha”
Segundo a Associação, a aplicação da suspensão a ar é mais adequada a essa indústria devido às variações existentes nas ruas e estradas de todo o país. Entre as vantagens destacadas estão a maior estabilidade, melhor distribuição da carga entre os eixos do veículo, menor risco de desregulagem dos faróis, aumento da vida útil dos pneus e redução dos custos de combustível e manutenção, uma vez que não é necessária a troca e lubrificação de molas, como acontece na suspensão mecânica.
Atualmente, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) exige a suspensão a ar somente em composições com eixos espaçados, conforme resolução 210/06.