CBIC e Sesi lançam guias de orientação de compliance para construção civil

Da redação – 05.08.2016 – A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o SESI Nacional prepararam dois guias de orientação que servem de referência para entidades e empresas criarem seus próprios modelos de controle interno, assim como melhor preparar as suas participações em concorrências públicas. “O Guia de Ética e Compliance para Instituições […]

Por Redação

em 5 de Agosto de 2016

Da redação – 05.08.2016 –

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o SESI Nacional prepararam dois guias de orientação que servem de referência para entidades e empresas criarem seus próprios modelos de controle interno, assim como melhor preparar as suas participações em concorrências públicas. “O Guia de Ética e Compliance para Instituições e Empresas da Construção Civil” é destinado à prevenção e traz premissas e iniciativas de compliance, alinhadas aos padrões internacionais, que orientam como melhorar o controle interno do setor

O outro documento compilado é o Guia da Conduta Concorrencial, que traz conceitos e medidas para que as empresas saibam como elaborar a participação para disputas, fortalecendo a defesa da transparência e a livre concorrência. Esses documentos trazem check lists com um conjunto de iniciativas que devem ser acompanhadas.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, mesmo tendo avançado na implementação de ferramentas de fiscalização e punição, tem agregado pouco na prevenção. “É preciso resgatarmos valores que foram esgarçados e criar uma cultura de tolerância zero contra a corrupção e a prática de desvios como premissa da vida em sociedade. As empresas precisam fortalecer e aprofundar seus mecanismos de controle interno e rever a forma como se dá o relacionamento com o poder público, impondo um novo paradigma. Por outro lado, Executivo, Legislativo e Judiciário precisam rever práticas hoje consagradas e que se tornaram verdadeiras janelas de oportunidade para a prática de desvios. É preciso aperfeiçoar os marcos regulatórios e as condutas inerentes à administração pública”, afirma.