Gestão pública 2.0 rende R$ 423 milhões a cidade catarinense

Da Redação – 01.12.2016 – Cidades sulinas adotam tecnologias capazes de melhorar a gestão pública e aumentar a arrecadação de recursos. Em Ituporanga, município catarinense com pouco mais de 26 mil habitantes e localizado na região do Vale do Itajaí, a Secretaria da Fazenda conseguiu apurar recentemente mais de R$ 423 mil em Imposto Sobre […]

Por Redação

em 1 de Dezembro de 2016

Da Redação – 01.12.2016 –

Cidades sulinas adotam tecnologias capazes de melhorar a gestão pública e aumentar a arrecadação de recursos.

thumb_armazenamento_em_nuvem_531x306Em Ituporanga, município catarinense com pouco mais de 26 mil habitantes e localizado na região do Vale do Itajaí, a Secretaria da Fazenda conseguiu apurar recentemente mais de R$ 423 mil em Imposto Sobre Serviços (ISS) que podem não ter sido recolhidos por um banco. O valor é equivalente à soma de impostos gerados por todos os estabelecimentos financeiros locais em um ano inteiro. Para chegar à cifra, os fiscais usaram o Atende.Net, sistema baseado em cloud computing, que analisou toda a contabilidade bancária dos últimos meses da instituição.

Esse é um dos exemplos da gestão pública 2.0, conceito que defende o uso de tecnologias avançadas, geralmente baseadas em cloud (nuvem), para aprimorar o controle sobre os serviços.

De acordo com a consultoria Gartner, o caso de Ituporanga demonstra o porquê o segmento de software como serviço (SaaS) vai crescer 21,7% em relação ao ano passado no Brasil.

Mais exemplos do Sul
Em Cascavel, no Paraná, outro exemplo, os pouco mais de 316 mil habitantes conseguem consultar a viabilidade de construção de um imóvel (residencial ou comercial) em poucos minutos, sem sair de casa. Na cidade, é utilizado um sistema de georreferenciamento, que está integrado ao Atende.Net e cujas informações estão permanentemente atualizadas, dado aos funcionários públicos plena capacidade de observar se alguma determinação do Plano Diretor municipal não foi respeitada ou se os impostos e taxas referentes à obra não foram recolhidos. Em conjunto com o sistema da IPM, os dados são compartilhados com cartórios, escritórios de contabilidade e imobiliárias, que contribuem com o combate às irregularidades.

Já na cidade gaúcha de Gravataí, foi implantada uma estratégia para atender as pessoas que estão inscritas em programas assistenciais. O sistema em nuvem IPM Social permite que a distribuição de recursos aos cidadãos seja mais organizada. Ao invés de registrar manualmente cada pagamento, a solução permite acompanhar o histórico de cada beneficiário e das famílias, além de planejar e executar iniciativas sociais e integrar a população ao Cadastro Único – programa do Governo Federal, operado pela Caixa Econômica.

Essas iniciativas exemplificam a chamada “gestão pública 2.0”, conceito que propõe a digitalização de informações, centralização de bancos de dados e uso intensivo da computação em nuvem para auxiliar a administração das cidades. As soluções citadas foram desenvolvidas pela IPM Sistemas, empresa catarinense especialista na área e presente em centenas cidades de várias regiões do país.