Governo libera a construção do Porto Central (ES)

Da Redação – 24.01.2017 – Também conhecido como Porto Presidente Kennedy, o empreendimento está orçado em R$ 5 bilhões e sua instalação deve começar em 2018, segundo previsão dos investidores. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou, por meio de portaria publicada no Diário Oficial de União, a assinatura de contrato entre o Ministério […]

Por Redação

em 24 de Janeiro de 2017

Da Redação – 24.01.2017 –

Também conhecido como Porto Presidente Kennedy, o empreendimento está orçado em R$ 5 bilhões e sua instalação deve começar em 2018, segundo previsão dos investidores.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou, por meio de portaria publicada no Diário Oficial de União, a assinatura de contrato entre o Ministério dos Transportes e os investidores do Porto Central, no Sul do Espírito Santo, para a implantação desse complexo industrial portuário. Com isso, a TPK Logística e o Porto de Roterdã, da Holanda, que são responsáveis pelo empreendimento, em breve serão autorizados a avançar no detalhamento do projeto e iniciar sua construção.

Ocupando uma área de aproximadamente 2.000 hectares, o Porto Central foi projetado para acomodar vários terminais de grande porte ao longo de dez quilômetros de berços e píeres, para o escoamento de contêineres, granéis sólidos, minério de ferro, grãos, cargas gerais, gás natural liquefeito (GNL), petróleo e derivados, bem como a instalação de uma usina termelétrica e o suporte à indústria de construção naval. Como ele vai operar com calado de até 25 metros de profundidade e um canal de acesso de 300 metros de largura, estará apto a receber embarcações de grande porte, com capacidade para até 400 toneladas de carga.

Localizado em Presidente Kennedy (ES), o porto vai exigir investimentos da ordem de R$ 5 bilhões para sua implantação, cujo aporte será realizado de forma escalonada, de acordo com a conquista de clientes para a operação de cada um dos terminais previstos. “Ele está sendo feito dentro de um horizonte de cinquenta anos e não cinco, diante da capacidade da economia brasileira e sua inserção no comércio mundial”, afirma José Maria Novaes, presidente do empreendimento, também conhecido como Porto Presidente Kennedy.

Como resultado da autorização da Antaq, os investidores do projeto podem, agora, buscar a aprovação dos órgãos ambientais para a licença de instalação (LI) das obras. “Essa licença ajuda a reafirmar as negociações comerciais com nossos clientes, o que nos dá uma expectativa de início das obras em 2018”, diz Novaes. A instalação do porto deve gerar aproximadamente 10 mil empregos, convertendo-se no maior projeto portuário em implantação no país na atualidade.