Da Redação – 09/02/2017 –
Nova plataforma da Petrobras segue para o campo de Lula, na Bacia de Santos, para o processamento de óleo e gás produzidos na camada do pré-sal.
A plataforma P-66, construída pela Petrobras para o processamento de óleo e gás produzido no Campo de Lula, na Bacia de Santos, começa a sua etapa de comissionamento para reforçar a produção do pré-sal brasileiro. Montada no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), ela se encontra em fase final de deslocamento para seu local de operação, onde iniciará as atividades após a ancoragem e interligação ao primeiro poço produtor.
Com 288 metros de comprimento e 54 metros de boca (largura), a P-66 é uma unidade flutuante para produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO, das iniciais em inglês), com capacidade para processar 150 mil barris de petróleo por dia (bpd) e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Trata-se da primeira plataforma FPSO própria do Consórcio Lula, composto pela Petrobras (65%), Shell (25%) e Petrogal Brasil (10%), a entrar em operação no pré-sal.
Além disso, o navio-plataforma é o primeiro a ficar pronto das oito unidades replicantes contratadas pela Petrobras, assim chamadas por seguirem um mesmo padrão construtivo e de operação. Orçada em um bilhão de dólares, a P-66 terá a função de separar o óleo do gás e da água durante o processo de produção, além do armazenamento do volume produzido e sua transferência para navios petroleiros, que serão os responsáveis pelo seu transporte.
Ela vai operar em uma lâmina d’água de 2.200 metros de profundidade, conectada a dez poços produtores e oito poços injetores na área de Lula Sul. O Campo de Lula é atualmente o maior produtor de petróleo e gás natural do país e, com o reforço da P-66, consolida-se como o principal polo do pré-sal na Bacia de Santos.