Da Canaris Informação Qualificada – 17/03/2017 –
Com flexibilização na produção e na entrega, a concreteira possibilitou o lançamento de 100 m3 do material em um único dia de concretagem.
As vantagens proporcionadas pelo uso de concreto dosado em central, como a economia de custos e o maior controle tecnológico do material, já transformaram essa solução na mais adotada em canteiros de construção, quando comparada com o tradicional sistema de concreto batido em obra. Mas quando o projeto requer um planejamento apurado, com a programação da concretagem de grandes volumes em prazos determinados, ela se torna praticamente a única alternativa viável para garantir a produtividade da operação.
Essa máxima pode ser constatada em uma entrega da FIT Concreto, que envolveu o fornecimento de 1.000 m3 do produto para uma concretagem de piso industrial, em Tambaú, no interior de São Paulo. A entrega do material foi realizada ao longo da obra do galpão, mas, no último dia de concretagem, um imprevisto no canteiro ocasionou o atraso no início da operação. Em vez de o bombeamento do concreto iniciar às 7h30, como o usual, a operação começou às 9h00, sendo que o prazo para conclusão do serviço permaneceu inalterado, às 14h00.
Para solucionar o impasse, a FIT Concreto flexibilizou sua programação de produção na usina dosadora, para ajustar os prazos de entrega, já que os caminhões betoneira precisavam chegar ao canteiro em horários preestabelecidos, sem ocasionar congestionamentos no local ou interromper a continuidade do bombeamento do concreto. Segundo Rudah Celestino, consultor comercial da FIT Concreto, uma das medidas tomadas foi deixar os materiais previamente pesados para cada operação de dosagem de concreto. “Com isso, reduzimos o tempo de carregamento dos caminhões em cinco minutos, o que possibilitou o ajuste na programação de entrega”, ele afirma.
Os ajustes realizados pela empresa permitiram a produção e entrega de concreto para bombeamento em um prazo mais curto que o programado inicialmente, com os mesmos recursos previstos, ou seja, a usina de dosagem e três caminhões betoneira. Além disso, como o fornecimento envolvia um concreto de alto desempenho, para aplicação em piso industrial – fck de 30 MPa (MegaPascal) – a produção contou com todo o controle tecnológico proporcionado pelos materiais usinados em central.
Como a operação emprega equipamentos semi-automatizados, calibrados por laboratório credenciados pelo INMETRO e verificados diariamente, a pesagem dos materiais é constante e a mesma em cada batelada de produção, possibilitando a entrega do concreto com as características especificadas em projeto, como seu traço, resistência, fluidez e outros. Essa peculiaridade no processo também reduz desperdícios, o que resulta em economia de custos.
Celestino destaca que o maior controle de qualidade também se estende às características dos agregados utilizados, como sua granulometria e a ausência de materiais nocivos ao concreto, como argila e óxido de ferro, cuja contaminação pode comprometer o concreto produzido. “Um canteiro de obras dificilmente consegue implantar todos esses mecanismos de controle adotados em uma usina de concreto e, como consumimos os insumos em larga escala, também conseguimos reduzir o custo de produção do concreto, além de diminuir a mão de obra envolvida na operação”, conclui.
