“Chegou a vez do Rental”, afirma Felipe Cavalieri

Da Canaris Informação Qualificada – 09.06.2017 – Em evento focado na locação de equipamentos pesados, o Presidente da BMC-Hyundai validou o momento propício para a fortificação da atividade de rental no país. Com a descentralização das frotas de equipamentos, ocasionada pela redução do poder de compra das grandes construtoras envolvidas em atos de corrupção, Felipe […]

Por Redação

em 9 de Junho de 2017
Escavadeira R140LC-9S (fonte: BMC-Hyundai)

Da Canaris Informação Qualificada – 09.06.2017 –

Em evento focado na locação de equipamentos pesados, o Presidente da BMC-Hyundai validou o momento propício para a fortificação da atividade de rental no país.

FelipeCom a descentralização das frotas de equipamentos, ocasionada pela redução do poder de compra das grandes construtoras envolvidas em atos de corrupção, Felipe Cavalieri, presidente da BMC-Hyundai, avalia que chegou a hora dos locadores de equipamentos ocuparem posição protagonista no parque de frotas da linha amarela de construção. A declaração do executivo foi dada ontem, durante o 5º Congresso Nacional de Valorização do Rental, realizado pela Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (Analoc), que foi hospedado na Semana de Tecnologias Integradas, da Sobratema.

Seguindo o raciocínio de Cavalieri – que foi compartilhado pelo presidente da Sobratema, Afonso Mamede – novas construtoras nacionais e internacionais devem ocupar maior espaço na execução de obras de infraestrutura. “Com pouco acesso à crédito, menor poder de compra ou mesmo falta de tempo hábil para estruturar uma frota própria, essas empresas tendem a procurar parceiros capazes de mobilizar frotas de equipamentos de forma rápida e eficiente”, diz ele. “Os locadores que estiverem estruturados para atender essa demanda, vão calcar bons negócios e ocupar um papel fundamental no desenvolvimento da infraestrutura nacional”, completa.

O executivo avalia que, em volume, a venda de máquinas não melhorou em relação ao ano passado. Em alguns meses deste primeiro semestre, ele lembra, aliás, houve queda em relação a 2016. “Mas a vantagem é que o perfil de consumo mudou, com rentals, mercado agrícola e outros setores antes menores tomando a dianteira”, diz ele, acreditando ser esse o modelo dominante daqui em diante.

“Sei que diante do cenário econômico atual é difícil acordar cedo todos os dias e ir tocar o seu negócio. Mas é preciso paixão pelo trabalho, pois é isso que trará a força necessária para enfrentarmos este momento de dificuldade ao qual todos passamos. E quem tiver paixão, tenho certeza, será quem vai ficar sólido e aproveitar a retomada do mercado”, conclui o executivo.