Da Redação – 09.06.2017 –
Operadora americana fecha contrato com a Prysmian para fornecimento de 17 milhões de km de fibra para expansão da infraestrutura até 2020
As redes móveis de quinta geração (5G) podem ser móveis, mas exigem muita infraestrutura com fio e a norte-americana Verizon prova isso. A operadora está investindo US$ 300 milhões num único contrato com o grupo italiano Prysmian para expandir sua malha de fibra óptica nos Estados Unidos. Além do olho no 5G, a Verizon também aproveita para otimizar sua infraestrutura 4G LTE já ativada.
“O projeto com a Verizon Communications consolida ainda mais a nossa posição como reconhecido líder global de cabos ópticos, apoiando a implantação de infraestrutura avançada em muitas das operadoras mundiais de telecomunicações”, diz Hakan Ozmen, CEO da Prysmian na América do Norte. “É um grande orgulho para o Grupo Prysmian ter sido escolhido pela Verizon Communications como parceiro para o desenvolvimento de um projeto altamente estratégico nos Estados Unidos”, acrescenta Ozmen.
Para atender esse projeto e também o crescimento das principais operadoras de telecomunicações na América do Norte, a Prysmian fará um investimento significativo até 2018 em suas unidades de cabos e fibras ópticas nos Estados Unidos. Atualmente, o grupo conta com três fábricas que atendem todo o mercado de telecomunicações no país norte-americano, sendo duas para a produção de cabos ópticos e uma para produção de fibras ópticas.
A Prysmian e a Verizon Communications acreditam que a demanda e oferta para a próxima geração de rede óptica passiva (NGPON2) vai durar muito além de 2020, com grandes investimentos para desenvolvimento de novas tecnologias como o 5G e o IoT.
Viju Menon, diretor da cadeia de suprimentos da Verizon, lembra que a divisão de telecomunicações do Grupo Prysmian se qualificou como fornecedora de cabos ópticos e soluções de conectividade ópticas para a empresa há mais de uma década. “Este acordo estratégico de suprimento é fundamental para aumentarmos a capacidade da rede norte-americana e acelerarmos a implantação do 5G”, comenta Menon.