Da Redação – 09.08.2017 –
Infelizmente não se trata de São Paulo ou de outra cidade brasileira. Estamos falando de Instambul, cujo Túnel Eurásia usou tecnologias de ponta da Basf em aditivos de concreto
O Túnel Eurásia faz parte de um complexo que desafoga o tráfego em uma das maiores cidades do mundo, com população acima de 13 milhões de pessoas. O empreendimento de infraestrutura inclui ainda as pontes Yavuz Sultan Selim e Osman Gazi, ambas finalizas em 2016. Subaquático, com dois andares e extensão de 14,6 km, o túnel liga as duas partes da capital turca – europeia e asiática. Construído sobre o Estreito de Bósforo, ele teve vários desafios, o que inclui a aplicação de concretos especiais. Os aditivos, que parecem ser apenas um detalhe, tiveram um papel importante, segundo a alemã Basf.
A companhia usou o know how de sua divisão Master Builders Solutions em várias etapas do projeto. Segundo a Basf, a experiência de ter participado da construção das duas pontes que fazem parte do complexo foi fundamental na hora de escolher os aditivos para a construção do túnel. Inauguradas no ano passado, elas permitiram que a companhia refinasse o relacionamento com os empreiteiros envolvidos no túnel rodoviário e subaquático de dois andares. Um complicador a mais é a própria região, que apresenta atividade tectônica, o que exigiu “receitas” de concretos com maior resistência e durabilidade.
Entre os produtos aplicados, a cartilha da Basf incluiu os aditivos de alto desempenho usados para obter um concreto com vida útil de 100 anos. Outra linha de produtos melhorou a qualidade da superfície do concreto, obtendo um acabamento uniforme, enquanto uma terceira linha ajudou a reforçar as paredes internas da obra.
Já as argamassas para reparo foram usadas em todas as rodovias de acesso que desembocam no túnel e precisaram de restauração. “O processo de produção do concreto tornou-se mais produtivo devido à maior trabalhabilidade e melhora no tempo de pega do concreto”, assinada o informe oficial da Basf. Nem mesmo os pichadores foram esquecidos, uma vez que o túnel recebeu uma solução de proteção das paredes que evita a aderência de qualquer tipo de tinta.
Os especialistas da Basf também desenvolveram uma solução para juntas de dilatação – um dos componentes mais críticos e delicados das estruturas internas do túnel. A produção dos suportes necessários para as juntas de dilatação contou com soluções que oferecem alta aderência à estrutura existente e resistência ao efeito vibratório que será causado pelo intenso trânsito de veículos nos muitos anos que virão.