Metra renova pavimento de seu corredor urbano em SP

Da Redação – 10.08.2017 – Concessionária vem substituindo placas de concreto simples por estruturas de concreto armado nos últimos 3 anos O corredor metropolitano administrado pela Metra na Grande São Paulo tem 33 km e vem sendo renovado desde 2014. O foco da mudança é a troca das placas de concreto simples por peças de […]

Por Redação

em 10 de Agosto de 2017

Da Redação – 10.08.2017 –

Concessionária vem substituindo placas de concreto simples por estruturas de concreto armado nos últimos 3 anos

O corredor metropolitano administrado pela Metra na Grande São Paulo tem 33 km e vem sendo renovado desde 2014. O foco da mudança é a troca das placas de concreto simples por peças de concreto armado, com durabilidade média de 20 anos, ou seja, quatro vezes o antigo pavimento. Com a substituição média de 80 a 100 placas por mês, a concessionária tem investido cerca de R$ 600 mil reais no processo, pouco mais de R$ 7 milhões ao ano.

Como o Corredor ABD possui aproximadamente 14.500 placas de concreto em seu pavimento, o processo de troca se estenderá até 2024. De acordo com o gerente de engenharia e infraestrutura da Metra, Braga Neto, o projeto foi desenvolvido pela LPE Engenharia e considerou o histórico de tráfego do Corredor Metropolitano ABD. Tecnologicamente, trata-se de um material com “armação” de aço no seu interior, o que as torna mais adaptáveis aos possíveis problemas decorrentes das diferentes características e tipos de solo existentes ao longo do trajeto.

“Usamos cálculos com base na carga dinâmica para um trabalho personalizado, pois uma coisa é saber o peso do ônibus, outra completamente diferente é ter noção dos efeitos do deslocamento deste peso no piso e no solo”, explica o profissional da Metra. Segundo ele, a carga é maior e exige mais pavimentação nos trechos próximos às paradas, onde o ônibus trafega em velocidade reduzida e onde os freios são mais acionados. A concessionária também mapeia os trechos onde há maior circulação de veículos e aqueles com mais passageiros.

Entre os dados que foram utilizados para determinar o pavimento ideal destacam-se o peso dos ônibus, as áreas de frenagem e a frequência de cada tipo de veículo em cada trecho do corredor. De acordo com Braga Neto, os diferentes modelos de ônibus e trólebus apresentam um Peso Bruto Total (PBT) variável entre 17 toneladas e 32 toneladas, o que influencia no processo de troca.