Construção deve ganhar indicadores sobre segurança do trabalho

Da Redação – 14.11.2017 – Reunido pelo Serviço Social da Construção (Seconci-SP), um grupo de construtoras pretende unificar indicadores de segurança do trabalho, inclusive com levantamento de custos gerados por acidentes e percentual de investimento em relação ao custo da obra. A iniciativa visa também evidenciar os impactos negativos relacionados à imagem das empresas frente […]

Por Redação

em 14 de Novembro de 2017

Da Redação – 14.11.2017 –

Reunido pelo Serviço Social da Construção (Seconci-SP), um grupo de construtoras pretende unificar indicadores de segurança do trabalho, inclusive com levantamento de custos gerados por acidentes e percentual de investimento em relação ao custo da obra. A iniciativa visa também evidenciar os impactos negativos relacionados à imagem das empresas frente aos acidentes.

Para o Seconci-SP, a iniciativa é importante neste momento que a construção civil se prepara para a retomada do crescimento econômico, previsto a partir do ano que vem.

O primeiro passo, de acordo com José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional da entidade, é identificar os dados existentes a respeito. “Há uma deficiência de estatísticas confiáveis no mercado referentes a acidentes de trabalho na construção civil. Como o Seconci-SP visa a segurança do trabalhador, pretendemos gerar um banco de dados que contribuirá para o setor como um todo”, diz ele. “Importante mencionar que garantiremos a confidencialidade das informações. Tabularemos dados como quantidade de acidentes, dias da semana em que são mais frequentes, faixa etária etc., não só das construtoras, como das subcontratadas envolvidas nas obras, para criar indicadores realmente funcionais”, completa.

Entre as construtoras participantes estão a Cyrela, que idealizou o projeto e procurou o Seconci-SP para operacionalizá-lo, Gafisa, Tenda, Bueno Netto, Even, MPD, Racional e Engeform. A intenção do Seconci-SP é ampliar a participação para outras empresas do setor.

A criação dos indicadores e do banco de dados ficará a cargo do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP. O Instituto desenvolve estudos para o setor, em temas como inserção segura de pessoas com deficiência na indústria da construção e os motivos de afastamento dos trabalhadores por doenças.