Da Redação – 13.12.2017 –
Compra no mercado livre reduziu as despesas do grupo Deville, que começou o projeto de transição no final de 2015
A energia elétrica já pesou mais no balanço da rede de hotéis – era a segundo maior custo, atrás somente da folha de pagamento de pessoal. A solução da empresa foi aderir ao Mercado Livre de Energia há mais de um ano. Resultado: economia média anual de R$ 2,4 milhões. “O impacto econômico da mudança é grande. O consumo de energia elétrica já foi nosso segundo maior custo, atrás apenas das despesas com folha de pagamento”, comenta o gerente de Manutenção e Patrimônio da Rede, Alan Nogueira dos Santos.
Segundo ele, a rede utiliza energia incentivada, gerada a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e de uma matriz que combina biomassa, energia eólica, solar e biogás. Esse tipo de energia permite descontos nas tarifas, com valores que variam de 50% a 100%. Oito unidades do grupo entraram no projeto que teve um investimento total de R$ 470 mil, incluindo todas as adequações físicas necessárias.
A entrada da empresa no mercado livre aconteceu em etapas: iniciado no final de 2015, o projeto durou seis meses até a migração completa, em julho de 2016. A migração também contribuiu com a simplificação das operações, desligamentos de geradores e a baixa emissão de gases, de acordo com a empresa.
A mudança também permite o acompanhamento entre a energia contratada e a real consumida. Toda diferença é liquidada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Essa contabilização é realizada posteriormente em uma conta específica utilizada pelo Mercado Livre. Hoje a Rede recebe duas cobranças: uma da concessionária de energia, pelo uso dos sistema de distribuição, e outra pela compra e o consumo da parcela de energia.