Saiba como Itaipu teve uma disponibilidade operacional de 97,1%

Da Redação – 25.01.2018 – Índice das unidades geradoras foi recorde histórico em 2017, segundo a empresa de energia. A excelência foi atingida pela área de manutenção a partir de 2012 Quando a máquina funciona a contento, a produção não para. Foi mais ou menos assim para a Itaipu Binacional que entregou o ano passado […]

Por Redação

em 25 de Janeiro de 2018

Da Redação – 25.01.2018 –

Índice das unidades geradoras foi recorde histórico em 2017, segundo a empresa de energia. A excelência foi atingida pela área de manutenção a partir de 2012

Quando a máquina funciona a contento, a produção não para. Foi mais ou menos assim para a Itaipu Binacional que entregou o ano passado com 96,4 milhões de MWh. Esse número representa a quarta maior produção desde que a usina entrou em operação. Um recorde ainda maior aconteceu em termos de disponibilidade operacional – 97,1% – alcançado pela equipe de manutenção da companhia. Em função da alta disponibilidade, Itaipu poderá manter pelo menos uma máquina fora do sistema, facilitando a atualização tecnológica do parque da geradora.

Segundo a empresa, com uma manutenção mais eficiente, o impacto na geração durante o período de atualização tecnológica será menor. A disponibilidade operacional é um dos quatro fatores que interferem na produção da usina, ao lado de demanda de consumo, afluência da água e sistema de transmissão. O índice de disponibilidade é o único que depende exclusivamente de Itaipu e de uma boa gestão da área de manutenção.

Para atingir o recorde de disponibilidade operacional em 2017, a manutenção vem melhorando seus processos, de uma forma mais efetiva, desde 2012. Naquele ano, a área concluiu os trabalhos na unidade geradora U06, que ficou mais de um ano fora do sistema devido à detecção de trincas na roda da turbina, em setembro de 2010.

O aprendizado com a U06 permitiu aos técnicos de Itaipu a rearranjar a periodicidade das paradas, rever os itens a serem inspecionados, implantar melhorias de processos e fazer a gestão do conhecimento, com a qualificação dos profissionais da área.

Em cinco anos, com o rearranjo das periodicidades e do tempo das paradas, a área conseguiu reduzir de 290 dias (em 2012) para 193 dias (em 2017) o tempo, no ano, que as unidades geradoras precisam sair do sistema para manutenção. Foram ganhos 97 dias de disponibilidade das máquinas por ano para gerar energia.

Com a redução dos tempos das paradas e rearranjo das periodicidades, ano a ano, a manutenção conseguiu que as unidades geradoras ficassem mais tempo disponíveis para gerar energia. A previsão é que, até 2019, a equipe precise de apenas 173 dias de UGs paradas em um ano, para realizar a manutenção programada.