Da Redação – 07.02.2018 –
Redução foi de 1,2 milhão no ano passado, segundo Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
A telefonia fixa manteve sua trajetória de queda no ano passado e o país totalizou 40,8 milhões de assinaturas, uma redução de 3% em relação a 2016. Os dados da Anatel indicam que a perda aconteceu tanto entre as empresas tradicionais do segmento (concessionárias como Telefônica) como entre as autorizadas (as entrantes). Até pelo volume que sempre detiveram as concessionárias tiveram um impacto maior, com a perda de 1,1 milhão de linhas, uma redução de 5% em sua base. Nas concessionárias o impacto foi menor e 0,11% das linhas.
O monitoramento da Anatel também indica quem mais foi afetado. As maiores reduções, entre as concessionárias, foram registradas na Oi com 837,3 mil linhas a menos ou cerca de 6% de sua base. A Vivo, por sua vez, perdeu 291,4 mil linhas, o que representa uma queda de 3%. Nas autorizadas, a TIM puxa as diminuições, com uma queda de 249,2 mil, seguida pela TIM, que perdeu 9,6 mil e pela Cabo, que viu desaparecer 400 linhas.
Geograficamente, São Paulo liderou a redução, totalizando 412 mil linhas a menos ou cerca de 3% de sua base. O Rio de Janeiro, por sua vez, perdeu 6% dos assinantes fixos, somando 331 mil linhas desativadas. Minas ocupa a terceira posição, tendo perdido 109,3 mil linhas, o que representa 2,7% do total de assinantes que detinha. Apenas três estados apresentaram crescimento: Santa Catarina, com 20,4 mil linhas fixas (incremento de 1,22%); Paraná, com aumento de 7,8 mil (+0,27%), e Acre, com mais 0,2 mil linhas (+0,24%).