Da Redação – 05.03.2018 –
Segundo publicação, empresa deverá apresentar alternativas de Internet das Coisas para o setor agroindustrial em abril, quando acontece a Agrishow
Ninguém duvida que o agrobusiness tem segurado a economia brasileira nos últimos tempos, inclusive com investimentos consistentes em equipamentos com grande eletrônica embarcada. São máquinas que operam a chamada agricultura de precisão com a coleta de dados literalmente em campo. Mas se não há como transferir esses dados online, ou seja, se não existe cobertura, como o setor pode aproveitar esse Big Data rural?
De olho nessa lacuna – a falta ou a conexão deficiente – a John Deere estaria preparando uma forma de atuar como provedora de rede, principalmente aproveitando os recursos de seu sistema JD Link, embarcado em vários equipamentos da marca. Outra fronteira seria a criação de uma plataforma aberta, onde os dados poderiam ser compartilhados pelo empresário rural com empresas especializadas em aplicativos. Essa segunda iniciativa permitiria a criação de soluções personalizadas para cada produtor. As informações sobre o avanço da John Deere nesse mundo de Internet das Coisas (IoT) são do Estadão Conteúdo.
A entrada da empresa no segmento não ficou de fora do olhar da Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. Segundo informativo eletrônico da entidade, a John Deere seria um exemplo de aplicação de IoT no segmento B2B. A companhia estaria aproveitando bem a onda de geração de informações em campo, que é crescente. Em 2014, de acordo com a Wharton School, uma fazenda dos Estados Unidos gerava 190 mil pontos de dados por dia, número que deve saltar para 4,1 milhão em 2020. O objetivo de fabricantes de equipamentos que captam esses dados é transformar essa corrente de informações em análises prescritivas ou na capacidade de tomada de decisões autônomas.
“A John Deere tem se transformado de forncecedora de equipamentos para fazendas para a entrega de serviços de “Agricultura de Precisão”, guiada pela vantagem dos dados que produz”, enfatiza o informativo da Wharton School. O modelo de negócios seria de IoT como serviço, o que tem acontecido com outros setores, incluindo o de transportes e o de mineração, entre outros. Com esse modelo, pode-se monitorar e otimizar o uso e a confiabilidade de determinado produto ou plataforma.