Da Redação – 09.03.2018 –
Filme já passou por festivais internacionais e será lançado no próximo dia 12 de março no Brasil
A seca – vamos falar em linguagem direta – que virou o foco dos paulistas em 2014 é tema do documentário Água Mole, Pedra Dura, que estreia na próxima segunda-feira, antecipando o Dia Mundial da Água (22 de março). A obra aborda o problema que começou com os níveis baixos dos reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o que obrigou as autoridades a recorrerem ao chamado volume morto do sistema Cantareira e a fazer campanhas para que a população economizasse água em suas residências.
Codirigida por Flavia Angélico e James Lloyd, a obra fala também dos impactos que a gestão da água tem sobre a vida das pessoas. De acordo com os realizadores, o documentário investiga como rios urbanos se tornaram esgotos tóxicos, mostrando perspectivas históricas, políticas, financeiras e sociais que permeiam a questão. Com depoimentos de pessoas que sofreram os reflexos dessa crise hídrica, cientistas, formadores de opinião, ativistas e especialistas em saúde pública e meio ambiente, o filme é um apelo profundo à sociedade e ao poder público.
Além de expor a crise hídrica paulistana e colocar em cheque as medidas tomadas, os diretores também apresentam, ao longo dos 71 minutos de filme, como a falta de água se tornou uma ocorrência mundial especialmente a partir do esgotamento de áreas verdes de mananciais e em razão da má gestão do lixo sólido e saneamento. As sessões de Água Mole, Pedra Dura já podem ser agendadas com antecedência em: videoca.mp/Kk2XHb