Da Redação – 14.03.2018 –
Empresa sueca entra com infraestrutura e histórico em telecomunicações e a norte-americana com sua expertise em chipsets
Com foco em aplicações de Internet das Coisas (IoT) em cidades inteligentes e rastreamento de veículos, entre outros, as duas multinacionais uniram forças. A sinergia acontece pelo conhecimento em infraestrutura da Ericsson e pela inteligência embarcada da Qualcomm. Contextualizando: projetos reais como os que a fabricante sueca realizou em Curitiba – primeira conexão 3G em ônibus – e em São José dos Campos – rede fixa de 205 km, sensores e iluminação pública – podem agora ganhar ainda mais musculatura com os hardwares da Qualcomm.
Falando de aplicações práticas, as duas empresas listam soluções voltadas para agricultura de precisão, com o objetivo de aumentar a eficiência do solo e o rastreamento de veículos e carga, com a meta de aumentar a segurança dos bens transportados e diminuir os custos operacionais. No rol de serviços para cidades inteligentes, as opções incluem iluminação pública, monitoramento de semáforos e conectividade.
Tecnicamente, as empresas definiram o modem multimode global MDM9206 LTE IoT, da Qualcomm, como dispositivo coringa para o processo. Do lado das opções em redes, a Ericsson deve disponibilizar tecnologias como a Narrowband IoT e Cat-M1 na conectividade, além de uma plataforma de IoT horizontal, o que pavimenta o caminho para integração, outro conceito chave tanto para aplicações industriais como na área de cidades inteligentes.
Interessante observar que o modem “conversa” com as tecnologias eMTC (Cat M1) e NB-IoT (Cat NB-1), além de 2G/E-GPRS. Outra característica importante da adoção dele como coringa é o fato de que quase 90 dispositivos já utilizam o hardwares como suporte para as categorias LTE M1 e NB1. Isso fortalece a possibilidade de desenvolvimento de outros dispositivos, na avaliação dos parceiros. Entre as exigências para os novos dispositivos estão o menor gasto de energia, com baterias que durem vários anos, e coberturas maiores comparadas ao LTE tradicional.
“Ao conectarmos o agronegócio, promovermos cidades mais inteligentes, e viabilizarmos uma plataforma de integração para os diversos elementos do ecossistema de IoT, tornamos o país economicamente mais eficiente”, comentou Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson Brasil. 14, vice-presidente sênior e presidente da Qualcomm para a América Latina, destaca o histórico da empresa, ao contabilizar a entrega de mais de um milhão de chipsets para IoT por dia.