Dez fatos sobre pneus que todo motorista deveria saber

Da Redação – 19.03.2018 – A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) montou o decálogo da avaliação de pneus. As dicas são validas tanto para o motorista comum como para os gerentes de frota. Na avaliação da entidade, a manutenção é um fator fundamental, pela simples razão de que os “pneus são os únicos […]

Por Redação

em 19 de Março de 2018

Da Redação – 19.03.2018 –

A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) montou o decálogo da avaliação de pneus. As dicas são validas tanto para o motorista comum como para os gerentes de frota. Na avaliação da entidade, a manutenção é um fator fundamental, pela simples razão de que os “pneus são os únicos pontos de contato entre o veículo e o s19olo”. Conheça as orientações abaixo.

1 – Desgaste: Circular com pneus desgastados influencia a estabilidade do veículo e coloca em risco a segurança do motorista. Para saber se está na hora de trocar o pneu, basta conferir os TWIs (Tread Wear Indicators, em Inglês), saliências com 1,6 mm de altura presentes nos sulcos do pneu. Caso o desgaste esteja próximo ou chegado a este indicador, troque o pneu. Vale sempre lembrar que a resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser apreendido.

2 – Calibragem: Os pneus devem ser calibrados semanalmente, sempre a frio, seguindo as orientações do manual do veículo. A baixa pressão deixa a direção mais pesada, aumenta o consumo de combustível e também o desgaste dos pneus. Além disso, eles ficam mais susceptíveis a danos e rompimentos por choque em buracos. Já quando os pneus têm excesso de pressão, o desgaste é mais acentuado no centro da banda de rodagem e pode resultar na perda de estabilidade em curvas. Quando for calibrar os pneus, aproveite para ajustar a pressão do estepe e verificar o seu estado. Ele deve estar sempre pronto para ser usado.

3 – Excesso de peso: Os pneus foram concebidos para suportarem índices de cargas específicos para cada modelo e aplicação, inclusive considerando os projetos dos veículos onde serão instalados. O excesso de peso pode prejudicar a estrutura do pneu. Para evitar que isso aconteça, verifique as recomendações do fabricante do veículo para não passar do seu limite.

4 – Alinhamento: Impactos mais fortes podem causar desalinhamento da suspensão, o que resulta em desgaste irregular e prematuro dos pneus, bem como em desalinhamento da direção. Um dos indicadores destes problemas é sentir o veículo puxando para um lado. Mesmo que isso não aconteça, o alinhamento das rodas deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados.

5 – Balanceamento: Assim como o alinhamento, o balanceamento deve ser realizado a cada 10 mil quilômetros rodados. Ele também deve ser feito caso sinta vibrações ou quando trocar o pneu.

6 – Rodízio: Com o passar do tempo, os pneus do veículo podem ter níveis diferentes de desgaste. Para compensar esse desequilíbrio, deve ser realizado o rodízio de pneus, sempre de acordo com as orientações do manual do veículo. Além de corrigir a diferença entre os pneus, o rodízio também melhora a estabilidade, especialmente em curvas e frenagens.

7 – Produtos que atacam o pneu: Derivados de petróleo atacam a borracha dos pneus. Por isso, não estacione sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas têm alguns destes elementos.

8 – Saber “ler” o pneu: Já reparou nas letras e números na lateral do pneu? Eles estão relacionados a informações sobre o próprio pneu como carga e pressão máxima, local e data de fabricação, limite de velocidade, dimensões, tipo de construção e modelo.

9 – Escolhendo o pneu certo: Chegou a hora de trocar o pneu e não sabe qual é o mais adequado? Consulte o manual do veículo. Lá pode encontrar o tamanho e os limites de carga e velocidade para que possa escolher o pneu certo.

10 – O que fazer com o pneu usado: Já que vai trocar o pneu, que tal ajudar o meio ambiente? Basta deixar o pneu usado no ponto de venda quando for adquirir o novo. Dessa forma é possível destiná-lo de forma ambientalmente correta. Seus materiais podem ser usados para fabricar outros itens como asfalto-borracha, pisos de quadras esportivas e de playgrounds, bem como tapetes de borracha e solas de sapatos.