Rede óptica: o que é obrigatório e o que é opcional em caixas de distribuição?

Da Canaris – 07.05.2018 –  Para quem está ampliando a infraestrutura de telecomunicações e quer saber como fazer isso de forma modular na rede óptica, esse material é exatamente para você. Confira esse check list em 3 etapas. Essenciais na instalação de rede óptica, as caixas de distribuição são de fácil utilização. Elas permitem a […]

Por Redação

em 7 de Maio de 2018

Da Canaris – 07.05.2018 – 

Para quem está ampliando a infraestrutura de telecomunicações e quer saber como fazer isso de forma modular na rede óptica, esse material é exatamente para você. Confira esse check list em 3 etapas.

Essenciais na instalação de rede óptica, as caixas de distribuição são de fácil utilização. Elas permitem a fusão de fibras ópticas (internamente) e a distribuição de cabos ópticos do tipo drop de baixa capacidade, chegando até o assinante final. Mas quais são os componentes das caixas de distribuição? O engenheiro de materiais, Ryosuke Sugaye, da área de Suporte Técnico da Redex, explica.

 

  1. Itens obrigatórios: Para se utilizar uma caixa de distribuição em campo, é preciso pelo menos dispor de um conjunto de aplicação e de uma bandeja. Os kits de limpeza e tratamento de fibras ópticas, clivadores, alicates e máquinas de fusão são altamente recomendados. A razão é simples: são eles que vão viabilizar a instalação das fibras e sua fusão dentro da caixa.
  2. Itens desejáveis: Para que o técnico possa realizar a checagem dos serviços que executou, a orientação é ter sempre à mão um medidor de potência (power meter) e uma fonte de luz e/ou um OTDR e uma fonte de luz visível. Segundo Ryosuke, tais dispositivos merecem fazer parte de um grupo de instrumentos de teste importantes nas operadoras e provedores regionais.
  3. Itens opcionais: as caixas de distribuição já possuem duas cintas de aço inox ajustáveis para que possam ser aplicadas em postes (junto com suportes ou berços metálicos aéreos) ou em galerias (também com apoio de suportes ou berços metálicos subterrâneos). No caso dos suportes, trata-se de um material comprado adicionalmente e especificado pela operadora ou projeto da engenharia dos provedores. Há diversos modelos no mercado.

 

Conhecendo a caixa por dentro
A capacidade das caixas de distribuição varia de acordo com o modelo do dispositivo. No caso da Redex, a DIST-8 pode ser configurada com uma bandeja de 24 fusões, ou até 6 bandejas com 24 fusões cada. Ela é altamente recomendada tanto para anéis ópticos (backbones de média capacidade) até distribuições/mudança de mídia como, por exemplo, de cabos de alta e média capacidade para baixas capacidades.

Quem usa as caixas de distribuição?
Ela tem uma aplicação democrática e pode ser usada tanto por operadoras tradicionais de telecomunicações como pelos provedores regionais. Independente do tipo de usuário, as caixas são aplicadas em três pontos da infraestrutura. Como caixas de emenda óptica troncal, os dispositivos estão presentes em anéis e ou redes com cabos de alta e média capacidade.

No caso de caixas de emendas ópticas para galeria, elas são ativadas ao longo de túneis de cabos e saídas de centros de fios ou distribuidores gerais (DGs). Finalmente, temos as caixas aplicadas no acesso, ou seja, em redes aéreas ou subterrâneas que migram a mídia para cabos de baixa capacidade e que chegam aos clientes finais. O acesso também envolve as entradas de prédios para distribuição da rede.

Soluções para redes ópticas são a aposta da Redex na Netcom 2017