Redação – 25.05.2018 –
Commodities agricolas e minerais, industria de base e governo puxam a movimentaçao
A E-Consulting acaba de mapear as vendas online entre empresas (B2B) no Brasil e chegou ao montante previsto de R$ 2,04 trilhões até o final do ano. Desse total, cerca de R$ 1,58 trilhão será arrecadado somente com movimentações entre as 500 maiores empresas e seus ecossistemas transacionais.
O volume movimentado deve ser 12,5% maior do que o e-commerce de 2017. Outra avaliação é que aproximadamente 88% de toda a movimentação online entre empresas deverá ser feita em plataformas de marketplaces fechados, ou seja, entre a indústria e as suas cadeias produtivas e ecossistemas. A expectativa de vendas para esta modalidade é de R$ 1,58 trilhão, 14% a mais do que o R$ 1,39 trilhão conquistado em 2017.
Quem vai impulsionar essas compras na web, segundo a análise, serão os setores de commodities agrícolas e minerais (17,4%), de indústria de base e de capitais (13,13%), de governo e agências públicas (12,7%), de bens de consumo e varejo (12,2%) e de convergência, ou seja, telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (9,3%).
Já as transações ocorridas em plataformas de marketplaces independentes, os chamados mercados digitais intermediários, terão um incremento de R$ 560 bilhões. No ano passado este valor foi de R$ 420 bilhões. Nesta categoria, bens de consumo duráveis e não duráveis respondem pela maior fatia do total transacionado previsto para o período, algo em torno de 15,6%. Outros segmentos que vão comprar usando este tipo de modalidade serão: química e petroquímica (12,7%); atacado e varejo (11,3%); convergência – telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia– (10,6%) e utilities (9,7%).