Equinor amplia projetos no pré-sal

Da Redação – 08.06.2018 – Antiga Statoil amplia participação nas bacias de Campos e Santos Controlada pelo governo norueguês e focada em exploração de petróleo e de energia eólica, a companhia ampliou a presença no Brasil com a aquisição de dois blocos na 4ª Rodada de Patilha de Produção da ANP: Dois Irmãos, na Bacia […]

Por Redação

em 8 de Junho de 2018

Da Redação – 08.06.2018 –

Antiga Statoil amplia participação nas bacias de Campos e Santos

Controlada pelo governo norueguês e focada em exploração de petróleo e de energia eólica, a companhia ampliou a presença no Brasil com a aquisição de dois blocos na 4ª Rodada de Patilha de Produção da ANP: Dois Irmãos, na Bacia de Campos, e Uirapuru, na Bacia de Santos. A empresa já desenvolve outros nove empreendimentos no Brasil, sendo dois deles já em produção – Peregrino (onde detém 60% do controle) e Roncador (25%), ambos na Bacia de Campos.

No caso de Uirapuru, a companhia vai dividir o contrato de partilha com a Petrobras, que exerceu seu direito de entrar no consórcio e será a operadora com 30% de participação. Os outros participantes são a ExxonMobil (28%) e Petrogal Brasil (14%). O bloco exploratório de Uirapuru é vizinho dos blocos BM-S-8 e Norte de Carcará, onde a Equinor e os parceiros (ExxonMobil e Galp) estão conduzindo atividades de perfuração no momento.

A empresa também conquistou 25% do contrato de partilha de Dois Irmãos, dividindo o empreendimento de exploração com a Petrobras (45%, operadora) e BP (30%).  O bloco fica nas adjancências de quatro blocos recentemente adquiridos pela Equinor no 15ª Rodada de Concessão da ANP.

As aquisições se somam ao portfolio atual da Equinor no pré-sal brasileiro, que inclui o bloco BM-S-8 e Norte de Carcará, ambos na bacia de Santos, e BM-C-33 na bacia de Campos, onde fica localizada a descoberta de Pão de Açúcar.

“Nós estamos muito satisfeitos com as oportunidades que asseguramos na 4ª Rodada”, explica Tim Dodson, vice-presidente executivo de Exploração. Segundo ele, as bacias no offshore brasileiro representam ativos exploratórios de primeira linha. Para o executivo, as “aquisições fortalecem a posição no Brasil, considerado um país-chave para a Equinor”.