Da Redação – 12.06.2018 –
Com fábrica em Mairiporã, interior de São Paulo, a alemã Schwing-Stetter faz um balanço dos últimos três anos
Considerada um player importante na área de equipamentos para construção e infraestrutura, além da área industrial, a empresa alemã tem enfrentado uma crise dentro da crise. O problema atinge outros fabricantes que colocou as grandes construtoras em cheque com a operação Lava Jato. A resposta da empresa, segundo Silvio Amorim, seu CEO, é focar em algumas iniciativas. Um exemplo é o mercado de concreto. “Consolidamos a linha de bombas industriais no país. Esse é um caminho que tem se mostrado bastante vitorioso no último ano e meio”, afirmou na semana passada.
Outra alternativa é manter o padrão de tecnologia. A fábrica de Mairiporã possui, por exemplo, centros e tornos de usinagem automatizados e mandrilhadoras com duplo cabeçote para usinagem dos dois olhais dos braços numa única operação, atendendo a demanda da produção e garantindo, de acordo com Amorim, “qualidade e repetibilidade do processo das peças usinadas”.
O controle de qualidade complementa o processo, inclusive na área de soldagem, etapa importante na fabricação de equipamentos móveis. O mesmo acontece com a pintura. Já o pós-venda ativado e um sistema de treinamentos tem como foco os potenciais contratos a partir de vendas tradicionais. É o caso do almoxarifado que atende o pedido de peças de reposição em caráter de urgência e a área de reformas de equipamentos, outro mecanismo de se manter num mercado ainda em recuperação.