Quase porque 47,4% das redes celulares da região oferecem serviços com tecnologia LTE, uma espécie de antessala da quinta geração
Um levantamento do 5G Americas, associação que reúne operadoras e fabricantes de telecomunicações, mostra que 18 das 38 redes de celulares em operação da América do Sul já oferecerem 4G+ ou 4,5G. Ambas são classificadas no rol de LTE-A, sigla para evolução de longo termo em inglês, um avanço da infraestrutura de quarta geração (4G) e um prenúncio do 5G. Só estão de fora a Bolívia, Paraguai e Venezuela ainda não implantaram esta tecnologia e oferecem serviços sob LTE, mas não LTE-A, sendo o A exatamente a palavra chave, ou seja, advanced (avançado).
Tem diferenças? Sim. O LTE-Advanced oferece maiores velocidades de conexão, podendo chegar a picos de 3Gbps para download e 1,5Gbps para upload. Entre suas principais vantagens, oferece carrier aggregation, uso melhorado de técnicas multi-antena, além de recursos que suportam maiores taxas de transferência, melhor desempenho e eficiência no uso de recursos.
O estudo da 5G Americas mostra ainda que pouco menos da metade das redes celulares na América do Sul (44,7%) operam utilizando banda de espectro de 700 MHz, também chamada “dividendo digital”, utilizada por muitas operadoras na América Latina para oferecer carrier aggregation e alcançar dessa maneira velocidades de LTE-Advanced.