Da Redação – 21.08.2018 –
De acordo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já há mais de 28,6 mil micro e mini usinas de geração de energia solar, que atendem a quase 41 mil residenciais e comércios. A potência instalada nessa matriz é de 338.583,42 kW. A expectativa é de que até 2024 a potência total instalada seja de 3.208 MW, capacidade para atender 887 mil consumidores, em sua maioria, residenciais.
Para Walfrido Avila, presidente da Tradener, a abertura integral do mercado livre de energia permitiria aos consumidores da geração distribuída comercializar a energia excedente livremente. “O segmento representado pelo mercado livre é o único que tem realmente proporcionado para a indústria nacional, de forma contínua e já consolidada, ganhos econômicos efetivos e de elevado montante financeiro, facilmente mensurável. A ampliação do mercado livre também poderia beneficiar imensamente a geração distribuída”, defende.
A geração distribuída foi regulamentada pela Aneel em 2012, quando os consumidores puderam produzir a sua própria energia, a partir de fontes renováveis. No modelo atual, a energia excedente é transferida à distribuidora, que devolve em forma de créditos que podem ser utilizados para abater o consumo. A energia excedente só pode ser comercializada no mercado livre se houver a implantação de uma usina de grande porte.