Da Redação – 30.10.2018 –
Mineradora e produtora de cobre tem seu melhor Ebitda desde o terceiro trimestre de 2015
Maior produtora de cobre refinado do Brasil, a Paranapanema registrou avanços financeiros no terceiro trimestre de 2018. O Ebitda da companhia foi de R$ 100,2 milhões, revertendo os resultados negativos registrados no primeiro e no segundo trimestres do ano. Esse foi o melhor Ebitda registrado pela Paranapanema desde o terceiro trimestre de 2015, impulsionado pela maior ocupação dos ativos e eficiência operacional.
“Começamos a colher os frutos da reestruturação finalizada em setembro de 2017 e pudemos dar sequência à terceira etapa do processo de turn around da Companhia, com o início da recuperação do volume de negócios e das margens”, destaca Marcos Câmara, diretor-presidente da Paranapanema. De acordo com ele, a empresa elevou o uso da capacidade instalada, diluiu os custos fixos e melhorou os resultados com geração de caixa.
Um dos destaques da empresa foi o aumento de 25% nas vendas de vergalhões, fios e outros, resultante da estratégia comercial focada na recuperação da participação de mercado, ocupação da planta e reposicionamento da estratégia de transformação para o mercado interno. Do total dessas vendas, 67% foram para o mercado doméstico e 33% para o mercado externo.
Melhorias no porto de Aratu favoreceram a mineradora
A receita líquida da Paranapanema registrou crescimento expressivo, de 55% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 1,47 bilhão. “Continuamos integralmente dedicados a restaurar a rentabilidade das operações da empresa. Seguimos firmes em nosso compromisso de aumentar a alavancagem operacional, retomar linhas de crédito e gerar valor para os acionistas”, complementa Camara.
Outra iniciativa para dar continuidade ao encurtamento do ciclo de conversão de caixa é o alfandegamento no porto de Aratu, em Candeias (BA), que permitirá à Paranapanema comprar minério no momento em que a matéria-prima é necessária na linha de produção. Com isso, a necessidade de capital de giro para essas compras se reduz em cerca de 25 dias, já que a compra da matéria-prima deixa de ocorrer no porto de origem e passa a acontecer no porto de destino.
Entre julho e setembro, o volume de produção da Paranapanema foi 24% maior do que o registrado no trimestre anterior, totalizando 81,8 mil toneladas. As vendas do terceiro trimestre de 2018 somaram 51,8 mil toneladas, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.