Da Redação – 05.11.2018 –
Melhorias reduzem a complexidade operacional e impulsionam aplicações emergentes de alto crescimento
Vamos começar pelo final. Independente das redes que tenham – tradicionais do tipo TDM ou baseadas em IP, mas com arquitetura fechada – as operadoras têm o desafio de implantar novos serviços como Internet das Coisas (IoT) ou novas funções de rede virtuais. Para isso, precisam tornar sua rede mais flexível, o que significa, em alguns casos, a migração para arquiteturas com redes definidas por software (SDN), baseadas em IP, porém mais flexíveis e programáveis. Aqui, entra o novo pacote da Ciena.
A meta da companhia é proporcionar maior controle para as operadoras e estabelecer uma rede adaptativa (adaptive network), a qual pode responder em tempo real às demandas em mudança, segundo Scott McFeely, vice-presidente sênior de produtos e serviços globais da Ciena. O novo pacote simplificaria o acesso a redes metropolitanas, “permitindo que os provedores evoluam em direção a uma rede adaptativa capaz de suportar aplicações e serviços corporativos novos e antigos”.
De acordo com a fabricante americana, os novos recursos reduziriam significativamente os requisitos de espaço físico, custo e energia das operadoras. Na prática, as redes atuais rígidas, complexas e dispendiosas tornam o lançamento de produtos mais lento e menos flexíveis. Um deles é o Service-Aware Operating System (SAOS), com base em uma arquitetura IP simplificada, modular, aberta e altamente programável, o qual viabiliza uma abordagem de “IP adaptável”. O resultado? Maior velocidade de serviço, reduzindo o tempo de geração de receita e permitindo que uma rede adaptativa atenda melhor aos requisitos de serviço.