Energia solar pode crescer mais de 80% em 2019

Redação – 18.01.2019 – A expectativa da Absolar é que o país ultrapasse a marca de 3 mil megawatts de potência operacional com energia solar fotovoltaica. Para isso, serão necessários R$ 5,2 bilhões em investimentos e a geração de mais de 15 mil empregos no país. A associação avalia que é possível alcançar a marca […]

Por Redação

em 18 de Janeiro de 2019

Redação – 18.01.2019 –

A expectativa da Absolar é que o país ultrapasse a marca de 3 mil megawatts de potência operacional com energia solar fotovoltaica. Para isso, serão necessários R$ 5,2 bilhões em investimentos e a geração de mais de 15 mil empregos no país.

A associação avalia que é possível alcançar a marca durante o ano, o que representaria crescimento de mais de 80% sobre os pouco mais de 2 mil  megawatts (MW) de potência operacional alcançados em 2018.

“O mito de que a energia solar fotovoltaica era cara já caiu por terra. Já é uma das fontes renováveis mais competitivas do Brasil, com retornos sobre investimento entre três e sete anos na geração distribuída”, diz Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar. “O País tem um potencial solar privilegiado e poderá se tornar uma das principais lideranças em energia solar fotovoltaica no planeta ao longo dos próximos anos”, complementa.

No segmento de micro e minigeração distribuída solar fotovoltaica, composto por sistemas de pequeno e médio porte instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos, o crescimento projetado é de 97% para este ano. A expectativa é que entrem em operação de 628,5 MW nesses mercados, totalizando 1.130 MW até o final do período. Se o avanço se confirmar, a participação do segmento no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 22% para 34% em 2019.

No segmento de geração centralizada, composto por usinas de grande porte, a Absolar projeta a adição de mais de 380 MW, número inferior às expectativas do mercado. O pequeno volume é resultado do cancelamento, pelo Ministério de Minas e Energia, de dois leilões de energia solar fotovoltaica que seriam realizados em 2016. A situação deve diminuir a participação do segmento de geração centralizada no mercado solar fotovoltaico brasileiro de 78% 66% até o final de 2019.