Redação – 22.01.2019 –
Nenhuma delas, infelizmente, está no Sul ou Sudeste do país. Capital do Piauí puxa o ranking
Um levantamento Comerc, mercado livre de energia, indica que as regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste concentram as capitais que têm maior potencial de utilizar esse tipo de fonte. “Gerar a própria energia elétrica através de placas solares se consolidou no Brasil como um dos melhores investimentos atuais, mas em nenhuma cidade ele é mais atrativo do que em Teresina”, informa a Blue Solar Energia, player da área de geração solar no Brasil, que aponta os dados da Comerc como indicativo do potencial desse tipo de geração.
A lista da Comerc levou em consideração os valores da tarifa de energia cobrados pelas distribuidoras do país, principal variante na hora de estimar o tempo de retorno sobre o investimento em um sistema solar elétrico. Conhecido também como payback, esse é o prazo para que o sistema “se pague” através da economia gerada na conta de luz durante os seus 25 anos de vida útil, e a qual pode chegar a até 95% do valor.
Assim, quanto mais alta for a tarifa de energia praticada, maior seria a conta de luz paga e, portanto, maior a economia mensal que o consumidor tem com o seu sistema fotovoltaico. Além da tarifa, outras variantes também devem ser consideradas, como níveis de radiação solar, visto que um local com condições climáticas mais adequadas resulta em um sistema com maior geração.
Com a 16ª tarifa mais cara do Brasil, segundo o ranking elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel), a cidade de Teresina apresentou o menor payback para um sistema solar, de 2,86 anos.
Confira, abaixo, o ranking das 7 capitais brasileiras com o menor payback para um sistema solar:
1º Teresina – Piauí – 2,86 anos
2º Manaus – Amazonas – 3,0 anos
3º Campo Grande – Mato Grosso do Sul – 3,07 anos
4º Natal – Rio Grande do Norte – 3,08
5º Palmas – Tocantins / Recife – Pernambuco – 3,09 anos
6º Aracajú – Sergipe – 3,12 anos
7º Cuiaba – Mato Grosso – 3,15 anos