Até os tijolos, quem diria, podem ganhar com tecnologia aplicada

Redação – 20.03.2019 – A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) tem um nome esquisito, mas é um projeto bem vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e viabiliza vários projetos no país, de telecomunicações a construção civil. Foi o caso do reaproveitamento energético em uma empresa cerâmica de Campos de Goytacazes, […]

Por Redação

em 20 de Março de 2019

Redação – 20.03.2019 –

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) tem um nome esquisito, mas é um projeto bem vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e viabiliza vários projetos no país, de telecomunicações a construção civil. Foi o caso do reaproveitamento energético em uma empresa cerâmica de Campos de Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro. A meta do projeto? Inovar e readequar velhos procedimentos na fabricação de tijolos.

Segundo a EMBRAPII, o objetivo era reduzir o consumo de combustível e a emissão de partículas e gases durante a queima, sem perder em qualidade no produto final. O veículo para envolveu a ativação de um trocador de calor, dispositivo que aproveita a alta temperatura gerada e que seria perdida durante o procedimento de queima dos tijolos. Com o novo sistema, o forno fica pré-aquecido no início dos trabalhos e não em temperatura ambiente, padrão no procedimento anterior.

A iniciativa foi desenvolvida com suporte dos pesquisadores do Instituto Federal Fluminense (IFF), onde está hospedada uma das unidades da EMBRAPII e está em uso há cerca de dois anos. A economia a cada fornada gira em torno de 20%, tanto no gasto com a serragem, matéria-prima que alimenta o forno, quanto no tempo de queima e quantidade de emissão de gases, o tornando mais sustentável. O valor investido também já foi recuperado.