Redação – 21.03.2019 –
Concessionária de trens urbanos gastou cerca de R$ 3 milhões para recuperar mais de 350 equipamentos eletrônicos na Linha 10-Turquesa que foram danificados durante as chuvas que inundaram grande parte do ABC
As fortes chuvas que estão fechando o mês de março na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tem um custo pesado para a área de infraestrutura. É o caso dos trens urbanos da CPTM. A concessionária organizou uma força-tarefa no último dia 11 para colocar a operação da linha 10 de volta, literalmente, aos trilhos. A retomada do serviço aconteceu em 24 horas, mas os trabalhos de reparo continuaram durante uma semana, até o dia 17.
O foco da manutenção foram os sistemas de sinalização e energia, bastante danificados com as chuvas. De acordo com a CPTM, as inundações registradas em vários pontos das linhas provocaram danos à rede aérea, sistemas de alimentação elétrica, via permanente (trilhos), edificações, cinco trens e uma locomotiva. O processo de reparo mobilizou cerca de 160 colaboradores para recuperar os dispositivos de sinalização, energia e catracas, além da limpeza de diversos pontos dos trilhos, com remoção de entulhos.
Entre os estragos da tempestade do dia 10 estão a queda de um poste que atingiu a rede aérea entre as estações Ipiranga e Tamanduateí. Também houve necessidade de escoamento e drenagem da água das chuvas nas regiões afetadas. Como a inundação danificou muitos equipamentos, para recuperá-los, foram adotadas inúmeras estratégias, permitindo a atuação dos técnicos e a circulação dos trens nos dias posteriores aos alagamentos.