Curitiba sedia discussão sobre renovável com PCHs

Redação – 07.05.2019 – Capital paranaense terá 3ª edição da Conferência Nacional de PCHs e CGHs nessa semana As fontes de energia limpa, com enfoque em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão debatidas entre os dias 08 e 10 de maio em Curitiba. A cidade sedia a conferência nacional do setor, […]

Por Redação

em 7 de Maio de 2019

Redação – 07.05.2019 –

Capital paranaense terá 3ª edição da Conferência Nacional de PCHs e CGHs nessa semana

As fontes de energia limpa, com enfoque em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão debatidas entre os dias 08 e 10 de maio em Curitiba. A cidade sedia a conferência nacional do setor, evento promovido pela Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch). O que diferencia os dois tipos de empreendimentos é a potência: enquanto as PCHs possuem entre 5 e 30 megawatts (MW), as CGHs têm um range menor: de 1 até 5 (MW) e os seus reservatórios devem ter menos de 13 km² de área.

Ao todo, o Brasil conta com 1.124 PCHs e CGHs em operação, que geram 420 mil empregos diretos. Porém, 493 empreendimentos aguardam licenciamento ambiental estadual para obtenção de autorização ou outorga junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Considerando aquelas em operação, em construção, em estudos e inventariadas, totaliza-se algo em torno de 3 mil plantas.

PCHs são a terceira fonte de geração de energia no país

Apenas para os projetos que podem ser viabilizados no Brasil – 737 CGHs e 1069 PCHs  e que somam 1806 centrais – os investimento previstos são da ordem de R$ 49 bilhões. As PCHs estão situadas em 3º lugar entre as fontes de energia do país com 5.943 MW gerados.

De acordo como presidente da diretoria executiva da Abrapch, Paulo Arbex, durante o evento serão discutidas medidas a serem apresentadas ao novo governo. “A política equivocada dos últimos 20 anos resultou em um aumento explosivo de 450% acima da inflação nas tarifas de energia para a sociedade, um aumento de 700% nas emissões do setor elétrico, desemprego e desindustrialização”, enumerou.

Arbex destaca que os países mais desenvolvidos do mundo apoiam seus pequenos empreendedores e esgotaram seu potencial hidrelétrico antes de partirem para fontes fósseis e outras menos eficientes.