Furukawa lança linha de rádios digitais de olho em 5G e IoT

Redação – 07.06.2019 – Para fabricante japonesa, a convergência entre fibra óptica e 5G vai trazer melhor relação custo benefício para operadoras e provedores regionais de telecom De olho na implantação certamente custosa das redes de quinta geração (5G) de telefonia móvel e também na ativação cada vez maior de serviços de Internet das Coisas […]

Por Redação

em 7 de Junho de 2019

Redação – 07.06.2019 –

Para fabricante japonesa, a convergência entre fibra óptica e 5G vai trazer melhor relação custo benefício para operadoras e provedores regionais de telecom

De olho na implantação certamente custosa das redes de quinta geração (5G) de telefonia móvel e também na ativação cada vez maior de serviços de Internet das Coisas (IoT), a Furukawa lançou uma nova linha de rádios digitais. Para a fabricante japonesa, a convergência entre redes de fibra óptica e soluções sem fio será demandante no mercado de telecomunicações. A nova família de equipamentos também mira nas concessionárias de serviços públicos (utilities) e no setor público.

“A combinação das tecnologias de fibra e rádio é uma tendência que dará às operadoras e ISPs melhor relação custo-benefício, além de contribuir para que possam oferecer serviços mais rapidamente ao mercado que querem atender”, afirma Celso Motizuqui,  gerente geral de vendas da Furukawa. “E esse é um diferencial da Furukawa: possuímos as duas tecnologias e temos trabalhado em projetos de redes híbridas, integrando soluções ópticas e de rádio”, acrescenta.

A nova família de rádios digitais Furukawa é constituída de quatro soluções. A primeira – FW-3D – consiste em uma linha de equipamentos UHF ponto-a-ponto, nas frequências de 1,5 GHz, 2,2 GHz e 4 GHz, que garantem transmissões a longas distâncias (até 100 km), com taxas de até 1 Gbps, em enlaces com obstrução (sem visada) e sem repetição. “É uma solução indicada para ISPs que querem iniciar operação em uma cidade nova, mas ainda estão construindo seu backbone de fibra óptica”, explica Motizuqui. “Quando essa construção termina, é possível transferir o equipamento de rádio para outra cidade, ou utilizá-lo para conectar grandes clientes, como usinas, fábricas ou fazendas mais distantes, onde o investimento em fibra dedicada não se justifica.”

Segundo Motizuqui, essa tecnologia já é utilizada há mais de dez anos pelas principais operadoras móveis, na interligação de antenas de celular (backhaul). “A novidade é que, graças à evolução da tecnologia, hoje é possível alcançar altas taxas de transmissão, o que permite utilizá-la para atender também às demandas dos usuários finais”, acrescenta.

O segundo lançamento são os rádios ponto-multiponto em frequências licenciadas (portanto, com menor risco de interferências) de 10,5 GHz, 26 GHz e 28 GHz. Nesse caso, atendem às aplicações de acesso a usuários finais (240 por estação, com taxas de até 2 Gbps) e, também, concessionárias de energia elétrica e outras utilities que precisam de conectividade para controle de automação e/ou internet. “São rádios com instalação muito fácil e rápida”, destaca Motizuqui. “A antena é interna e tem capacidade de se auto-alinhar, buscando automaticamente a melhor posição para captar o sinal de rádio e estabelecer a conexão.”

A terceira novidade são os rádios da banda E (E-band), nas frequências de 60, 70 e 80 GHz. Destinados a aplicações que exigem bandas muito altas (por exemplo, 20 Gbps), esses equipamentos podem ser utilizados na interconexão das novas antenas de redes 5G e como alternativa à fibra óptica em alguns casos de uso específicos – como a transmissão de um show. Podem também ser uma boa opção para aplicações IoT com alta demanda de tráfego.

Além disso, estão sendo lançados rádios ponto-a-ponto WiBAS™ na frequência SHF (6 a 38 GHz), para atender aplicações mais convencionais em diversos mercados. “Todos os produtos da nossa linha de rádios digitais são para frequências licenciadas, o que garante maior confiabilidade à rede wireless. E ainda contam com o suporte da Furukawa tanto para o projeto do enlace como para a preparação da documentação necessária para o licenciamento na Anatel”, destaca Motizuqui.