Volvo amplia em 60% vendas de caminhões entre janeiro e maio

Rodrigo Conceição Santos – 14.06.2019 – Segundo o diretor comercial de caminhões da Volvo no Brasil, Alcides Cavalcanti, a empresa vendeu 60% mais caminhões acima de 16 toneladas nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao ano passado. Isso representa o volume de 29 mil unidades e ele credita o avanço à melhora do […]

Por Redação

em 14 de Junho de 2019

Rodrigo Conceição Santos – 14.06.2019 –

Segundo o diretor comercial de caminhões da Volvo no Brasil, Alcides Cavalcanti, a empresa vendeu 60% mais caminhões acima de 16 toneladas nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao ano passado. Isso representa o volume de 29 mil unidades e ele credita o avanço à melhora do mercado e à tomada de market share.

“Neste ano, prevemos crescimento de 20% a 30% nas vendas de caminhões acima de 16 toneladas. Para modelos vocacionais (construção, mineração, agricultura e florestal), o crescimento deve ser de até 20%”, diz.

Na Volvo, 60% das vendas é de caminhões rodoviários, sendo que outros 27% são caminhões para distribuição, ou seja, que circulam nos centros urbanos. Os 13% restantes são os vocacionais, que estão divididos entre alguns setores de atuação da fabricante sueca.

Divisão dos Vocacionais
A liderança é do setor canavieiro, responsável por 43% dos caminhões vocacionais vendidos pela marca. A construção civil, apesar do momento ruim que atravessa, representa o segundo maior mercado, consumindo 19%. Em seguida vem florestal (13%) e mineração (9%). Os 16% restantes são de outras aplicações diversas.

“Esperamos crescimento no mercado de mineração em função dos serviços de descomissionamento de barragens e construção de barragens de concreto, além do aumento de produção da Vale em Carajás”, diz Cavalcanti.

Os caminhões da Volvo são produzidos na unidade fabril de Curitiba, que também é polo exportador para a América Latina. O crescimento relatado pela fabricante é mesmo no mercado local, que consome 70% do que é fabricado. “Esperamos crescimento também no Chile e no Peru, devido à mineração, e queda acima de 60% na Argentina”, conclui o executivo.