O Saneamento básico no Brasil e a importância de soluções químicas para minimizar a contaminação da água

Elias Oliveira (*) – 15.07.2019 –  Mesmo com tantos avanços, o Brasil está longe de contar com saneamento básico em todos os municípios. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad, divulgados pelo IBGE em 2018, o país ainda tem 57 milhões de residências sem acesso à rede de esgoto, […]

Por Redação

em 15 de Julho de 2019

Elias Oliveira (*) – 15.07.2019 – 

Mesmo com tantos avanços, o Brasil está longe de contar com saneamento básico em todos os municípios. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad, divulgados pelo IBGE em 2018, o país ainda tem 57 milhões de residências sem acesso à rede de esgoto, 24 milhões sem água encanada e 15 milhões sem coleta de lixo.

As regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com falta desses serviços: atualmente, a restrição de saneamento básico atinge 82,3% da população do Norte e 58,8% da população do Nordeste. Visivelmente, essa deficiência de saneamento tem impactos severos na educação e especialmente na saúde. Basta olhar para um dos grandes problemas da saúde pública: a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos prováveis de dengue no Brasil, em janeiro deste ano, mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. Até fevereiro, registrou-se aumento de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis da doença. Isso ocorre porque o esgoto a céu aberto se acumula em poças, que se misturam às águas da chuva e se transformam em novos criadouros para o mosquito.

Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 6% de todas as doenças no mundo são causadas por consumo de água não tratada e pela falta de coleta de esgoto. Embora seja uma realidade distante de boa parte da população, algumas soluções químicas apropriadas e normatizadas para potabilização de água para consumo humano são extremamente eficazes para minimizar os níveis de contaminação da água e capazes de contribuir diretamente com a qualidade de rios, lagos, represas e lençóis freáticos.

Para auxiliar no tratamento feito tanto por administrações públicas quanto por privadas, empresas nacionais, como a  Sabará Químicos e Ingredientes, trabalham constantemente no desenvolvimento de soluções sanitizantes altamente eficazes e seguras.

Algumas soluções apresentadas são o Dióxido de Cloro, o DIOX® que conta com elevado potencial oxidante e desinfetante, além de não formar trihalometanos e ácidos haloacéticos, poluentes que contaminam a água; e o cloro gás liquefeito, que é um desinfetante universal capaz de penetrar nas membranas celulares e remover biofilmes, inativando microorganismos.

Esses produtos podem ser usados tanto em ETAs como em ETEs como na indústria de alimentos e bebidas, entre outros setores, e também para tratamento da água residual, que posteriormente pode ser aproveitada, inclusive, pelo setor agrícola.

Este reaproveitamento para mais do que um único fim faz toda a diferença quando a pauta é evitar o desperdício de um recurso tão escasso como a água doce. Ter água limpa e saneamento básico é um direito humano; é sinônimo de qualidade de vida e saúde. Por isso, é importante chamarmos a atenção da sociedade civil para um dos grandes problemas que afetam o país.

* Elias Oliveira é gestor institucional da unidade de negócio Sabará Químicos e Ingredientes, pertencente ao Grupo Sabará, empresa que oferece ao mercado soluções integradas para o tratamento de águas industriais e saneamento básico, garantindo há mais de 60 anos o fornecimento de produtos, equipamentos, assistência técnica e prestação de serviços para a desinfecção de águas em diversos processos industriais.