Brasil só não tem asfalto com alta durabilidade porque não quer

Redação – 06.08.2019 – Tecnologias que aumentam a durabilidade do pavimento vão ser apresentadas em congresso em agosto A pergunta sobre o porquê de as estradas e rodovias pavimentadas com asfaltos terem pouca durabilidade será respondida no Workshop do Asfalto, que acontece dia 27 de agosto, durante a Paving Expo & Conference South America em […]

Por Redação

em 6 de Agosto de 2019

Redação – 06.08.2019 –

Tecnologias que aumentam a durabilidade do pavimento vão ser apresentadas em congresso em agosto

A pergunta sobre o porquê de as estradas e rodovias pavimentadas com asfaltos terem pouca durabilidade será respondida no Workshop do Asfalto, que acontece dia 27 de agosto, durante a Paving Expo & Conference South America em São Paulo. O “segredo” para aumentar a vida útil já existe há algum tempo, mas não é – via de regra – adotado no país.

Segundo os especialistas que vão participar do workshop, a não adoção eleva o custo de reparo das vias e fazem parte da lista que inclui ainda o uso de materiais inadequados e manutenção tardia. Uma das soluções, por outro lado, é aplicação dos ligantes asfálticos de alto desempenho, que são produzidos no Brasil, com o mesmo nível de qualidade que aqueles ofertados em qualquer parte do mundo.

“O problema é que em geral não são aplicados”, informa Osvaldo Tuchumantel Junior, diretor de Marketing Técnico da Betunel, empresa que que está promovendo o Workshop do Asfalto, no dia 27 de agosto, durante a Paving Expo & Conference South America. Para se inscrever, basta acessar este link.

Especialista explica o que influi na durabilidade do pavimento asfáltico 

Segundo Tuchumantel Junior, três fatores principais impactam a qualidade do pavimento asfáltico: clima, carga e vida útil do pavimento. “Infelizmente, a opção do contratante ainda é pelo menor custo e não pela relação custo-benefício”, lamenta. “O ligante adequado prolonga a vida de um pavimento empregando soluções sustentáveis que melhoram acentuadamente a relação custo-benefício”, destaca.

E esse cuidado vale a pena. Segundo ele, nos EUA e Europa são reciclados 100 milhões e 50 milhões e toneladas do material anualmente. “Essa é a tendência mundial com objetivo de reduzir a extração de materiais não renováveis e reduzir consumo de energia. Há soluções que poderiam ampliar a extensão da malha viária empregando-se os mesmos recursos”, explica.