Estocagem de gás está na mira de investimentos do setor elétrico

Redação – 05.09.2019 – Oportunidades na área foram discutidas durante Rio Pipeline A Rio Pipeline, um dos principais eventos do mercado de dutos, discutiu o potencial da área de estocagem de gás, apontando o segmento como uma oportunidade para integração com setor elétrico. O tema foi abordado ontem (4/9), penúltimo dia do encontro que acontece […]

Por Redação

em 5 de Setembro de 2019

Redação – 05.09.2019 –

Oportunidades na área foram discutidas durante Rio Pipeline

A Rio Pipeline, um dos principais eventos do mercado de dutos, discutiu o potencial da área de estocagem de gás, apontando o segmento como uma oportunidade para integração com setor elétrico. O tema foi abordado ontem (4/9), penúltimo dia do encontro que acontece no Rio de Janeiro. Para os especialistas presentes, é necessário ampliar o mercado de gás no país, que passa pela integração citada acima.

O CEO da transportadora de gás TAG, controlada pela Engie, Gustavo Labanca, defendeu, em almoço-palestra durante o evento, que o país crie regras para a estocagem de gás para suprir as termelétricas, necessárias para uma maior flexibilidade do sistema de geração. De acordo com ele, a produção de gás do pré-sal é contínua e as térmicas entram em operação a fim de complementar as fontes renováveis intermitentes, cuja geração de energia não é constante, tais como solar, eólica e hidrelétrica.

Para desenvolver a estocagem de gás, Labanca defende uma regulamentação para ter acesso a informações dos campos de óleo e gás, já totalmente explorados. “Há um potencial grande, sobretudo em campos terrestres no Nordeste e Espírito Santo, mas os investidores precisam ter acesso às informações sobre a geologia desses reservatórios exauridos para identificar se são próprios para estocagem”, afirmou.

Labanca ressaltou que os investimentos da Engie no segmento de gás estão em linha com o pilar da companhia de ser líder global na transição energética e reforçou a experiência internacional nesse mercado. “Podemos contribuir muito no debate de abertura no mercado de gás e na malha de gasodutos de transporte do país. Operamos uma rede de cerca de 32 mil km na Europa, mais do que o triplo da malha brasileira, de cerca de 9 mil km no Brasil. Os números mostram o quanto o país tem ainda por investir na expansão da sua rede”, afirmou.