Redação – 12.09.2019 –
Segundo Anatel, a tecnologia papel importante para ativação do 5G e para impulsionar a Internet das Coisas no país
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) organizou o Encontro Internacional de Radiomonitoração Espacial (ISRMM), no Rio de Janeiro. O nome é longo e a pauta do evento foi complexa para os leitos. Porém, todos seremos afetados pela comunicação satelital segundo a Agência. Simples: sendo um país continental, precisamos dos satélites como tecnologia complementar para suportar a ativação do 5G e melhorar os serviços de Internet das Coisas (IoT).
A avaliação é do vice-presidente da Anatel, Emmanoel Campelo. De acordo com ele, além dos investimentos para a aquisição dos equipamentos, estão sendo destinados recursos para treinamento de servidores da Anatel. Hoje, a Agência conta com 30 técnicos capacitados, distribuídos por diversos estados. Segundo a Anatel, poucos países têm conhecimento e infraestrutura de alta tecnologia no setor. Lembrando que temos um único satélite nacional que cobre 100% do território brasileiro, para garantir a soberania do país nas comunicações governamentais e o fornecimento de internet banda larga nos locais não atendidos pelas redes terrestres.
O ISRMM teve um simpósio com mais de cem representantes de 16 nacionalidades, incluindo entidades reguladoras, a União Internacional de Telecomunicações (UIT), membros das Forças Armadas do Brasil e empresas do setor de satélites. Foram realizadas apresentações sobre casos de interferência, medições espaciais, desafios e novas técnicas de monitoração, testes de compatibilidade com o 5G e sobre o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).