Conheça o que é mMTC e como essa sigla vai impactar o universo da Internet das Coisas

Redação – 21.10.2019 – As comunicações maciças do tipo máquina, na tradução livre para massive machine-type-communications, ganha força com a entrada do 5G O que não falta no universo de telecomunicações são as siglas. A mMTC não é apenas mais uma delas. Para as empresas que tiverem algum tipo de envolvimento com Internet das Coisas […]

Por Redação

em 21 de Outubro de 2019

Redação – 21.10.2019 –

As comunicações maciças do tipo máquina, na tradução livre para massive machine-type-communications, ganha força com a entrada do 5G

O que não falta no universo de telecomunicações são as siglas. A mMTC não é apenas mais uma delas. Para as empresas que tiverem algum tipo de envolvimento com Internet das Coisas (IoT), ela é uma das mais importantes. A tradução livre de mMTC é comunicações maciças do tipo máquina. O importante é que as redes LTE-M, modalidade da infraestrutura de evolução de longo prazo (LTE) especifica para a IoT, e a NB-IoT, rede de banda estreita para IoT, já são compatíveis com as tecnologias entrantes de 5G que serão usadas para a mMTC.

Vamos tentar clarear a presença das dez siglas citadas somente no parágrafo acima. De acordo com os especialistas, o mMTC exige novas especificações de rádio (NR, de new radio) dentro da 5G. O que se espera é que as redes mMTC incorporem dispositivos com baterias que durem pelo menos dez anos e uma penetração de cobertura de 164 dB, com capacidade para 160 bits por segundo. Já a densidade de cobertura deve suportar até milhões de dispositivos em um quilômetro quadrado e latências de menos de dez segundos.

Segundo um longo artigo de James Blackman, publicado em 16 de outubro no site Enterprise IoT Insights, as novas especificações de rádio para o 5G já suportariam as características exigidas pelas redes mMTC. Ou seja, não haveria problema de todas as tecnologias usarem em conjunto a mesma rede física porque não haveria conflito entre elas. Mas ajustes serão necessários porque há contradições como a priorização pela capacidade no caso da rede core 5G em contraponto à priorização de características como o modo de economia de energia da mMTC.

Apesar dos ajustes, o processo não deve ser tumultuado segundo Gus Vos, engenheiro chefe da Sierra Wireless, citado no artigo e que resume a história. “No projeto do NB-IoT e do LTE-M foi dada atenção especial para garantir que eles operem em banda com um sistema LTE, de forma que o espectro LTE possa ser compartilhado. O mesmo é possível com a 5G NR, onde foi dada atenção especial ao design da 5G NR para garantir que NB-IoT e LTE-M possam operar em banda com um sistema NR”. Ponto.

No Brasil, a mMTC ainda está discreta e restrita aos técnicos, mas é bom lembrar que as redes comerciais do tipo NB-IoT e LTE-M são realidades. Desde março a Vivo, por exemplo, já ativou as duas modalidades e a TIM já tinha testado o NB-IoT na mesma época.