Redação – 28.10.2019 –
Foco seriam os serviços de valor adicionado e não os comoditizados de infraestrutura, segundo CEO da empresa
“As empresas passarão a ofertar muito mais serviços de valor adicionado (SVA) e menos infraestrutura (commodity)”, explicou Carlos Eduardo Sedeh, CEO da Megatelecom, durante palestra no WEB Connection, em São Paulo na quinta-feira passada (24). Segundo ele, a transformação acontece em função da revolução do mercado e das transformações das novas tecnologias e regulações.
Para Sedeh, as redes deverão estar prontas para trafegar informações com maior segurança e menor velocidade/tempo de resposta em breve. Outra mudança é tornarem-se mais inteligentes, dinâmicas e adaptativas. “Atualmente, na América Latina, existem cerca de 2 bilhões de dispositivos conectados (70% da população) e o tráfego de Internet crescerá 21% ao ano, entre 2017-22. O mesmo acontece com a velocidade média de acesso que deve subir de 11.7 para 28.1 Mbps”, disse.
Para o executivo, o streaming vem crescendo muito rápido. Avanço que deve ser visto também em aplicações de cameras IP, realidade aumentada e virtual, games, entre outros. “Por isso, um dos desafios é diminuir a latência. O que importa é o quão rápido se consegue proporcionar ao cliente o acesso ao conteúdo desejado, e não mais a quantidade de banda”, completou Sedeh.
O executivo destacou que essas, entre outras tendências do mercado de telecom, são aplicações de alta complexidade que demandam de redes Carrier Grade e de altíssima disponibilidade, criando a necessidade ainda maior de investimentos em segurança das informações com Big Data, Analytics e IoT. Para ele, as operadoras passarão a ser full service, ofertando não só voz e dados, mas também soluções.