Demanda por banda larga vai continuar impulsionando fibra óptica no Brasil em 2020

Redação – 18.12.2019 – Números da fabricante chinesa Raisecom mostram crescimento de redes nas operadoras tradicionais e nos provedores regionais (ISPs) A Raisecom aposta na expansão da banda larga e prevê um aumento de 25% nas vendas de redes gerenciadas. Somente na área de provedores regionais, a companhia espera duplicar seus negócios, o que confirma […]

Por Redação

em 18 de Dezembro de 2019

Redação – 18.12.2019 –

Números da fabricante chinesa Raisecom mostram crescimento de redes nas operadoras tradicionais e nos provedores regionais (ISPs)

A Raisecom aposta na expansão da banda larga e prevê um aumento de 25% nas vendas de redes gerenciadas. Somente na área de provedores regionais, a companhia espera duplicar seus negócios, o que confirma a tendência desse mercado crescer acima da média, um movimento que vem acontecendo nos últimos três anos. De acordo com Márcio Cachapuz, diretor comercial da subsidiária brasileira, esse nicho continuará a crescer em ritmo acelerado, uma vez que a capilarização da oferta de banda larga (para bairros e cidades distantes com menor densidade populacional) deve prosseguir fora do plano de negócios das teles.

“Tudo indica que também continuará baixo o índice de aquisição de ISPs por parte das operadoras. O que é mais provável acontecer, ao longo dos próximos anos, é a formação de parcerias entre as Teles e os ISPs para estes mercados regionais”, afirma o diretor da Raisecom.

O executivo vê também uma pressão maior pelo upgrade das redes em função de movimentações ligadas ao crescimento horizontal da chamada terceira plataforma. Ou seja, maior adoção de soluções de cidades digitais (como estacionamentos inteligentes ou vigilância nos semáforos) em municípios médios e grandes; expansão da Internet das Coisas (IoT), popularização de sistemas de Inteligência artificial que realizam ingestão maciça de dados (big data) e plataformas de segurança e monitoramento através de sensores e câmeras web.

Já a realização dos Jogos Olímpicos trará uma demanda mais acentuada – e mais sofisticada – de infraestrutura de tráfego para vídeo digital, afetando diretamente tanto as operadoras quanto os ISPs. Em sua visão, o ano será marcado por uma corrida do consumidor aos novos dispositivos UD (Ultradefinição), com resolução de 4K ou 8K (quatro vezes mais densas na quantidade de pixels por polegada que os modelos atuais).

Com isto, haverá maior movimentação das operadoras para garantir a oferta de serviços compatíveis em canais de TV, vídeo sob demanda, jogos digitais e interatividade móvel. Em paralelo, os provedores de banda larga irão se preparar para a venda de tráfego avançado, envolvendo o gerenciamento, a estrutura de back-end e a disponibilização de streaming nessas densidades.