Redação – 07.01.2020 –
Marcelo Viana, da T4 Consultoria, explica que o mercado do compartilhamento de veículos é um dos mais promissores para investimentos
Segundo o consultor, o exemplo recente de Porto Alegre mostra como a mobilidade urbana pode se beneficiar das linhas de financiamento existentes. A capital gaúcha teve aprovados R$ 10 milhões via Caixa Econômica Federal e, desse valor, R$ 5,955 milhões serão destinados para obras de infraestrutura cicloviária, o que inclui pavimentação e sinalização viária, em trechos que totalizam aproximadamente 20 quilômetros de ciclovias.
O cenário adotado no RS pode se replicar em outras partes do país e um dos focos é o compartilhamento de veículos, de acordo com o Marcelo. “São Paulo, por exemplo, é reconhecidamente uma das cidades mais receptivas ao compartilhamento de veículos. E tem sido cada vez mais comum que as pessoas deixem seus carros em casa para irem ao trabalho de bicicleta ou até mesmo que prefiram vender os veículos para utilizar o serviço de compartilhamento”, explica o consultor.
Ele lista as possibilidades de financiamento para mobilidade urbana, a começar pelo A alternativa pode ser solicitada por empresas sediadas no Brasil, por empresários individuais (pessoa física ou jurídica), por associações e fundações e por entidades e órgãos públicos. “Pode ser obtido financiamento a partir de R$ 10 milhões”, adianta Viana.
A Caixa Econômica Federal é outro canal de financiamento e tem o programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana. Segundo ele, a iniciativa faz parte do Ministério do Desenvolvimento e tem como objetivo melhorar a circulação das pessoas nos ambientes urbanos por meio do financiamento de ações de mobilidade urbana que tenham como objetivo a qualificação viária, o transporte público coletivo (sobre pneus), o transporte não motorizado e a elaboração de projetos voltados à mobilidade urbana e de projetos executivos.