Redação – 15.01.2020 –
Valor deve ser aplicado em infraestrutura viária, inovação e novas tecnologias, sendo que 80% do aporte vem de financiamento do BID
A melhoria da mobilidade urbana está no alvo de um programa de investimentos de Curitiba. A cidade recebeu o sinal verde, em dezembro, de um financiamento de US$ 106,7 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de fará uma contrapartida de US$ 26,7 milhões. Com isso, a capital paranaense soma US$ 133,4 milhões em projetos.
De acordo com o BID, o financiamento melhorará a integração do sistema de transporte público coletivo com modais de transporte complementares. Além disso, o programa busca melhorar a eficiência dos serviços de transporte na Linha Direta Inter 2, um serviço essencial para a mobilidade na cidade, além de melhorar o acesso de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida às estações.
O programa apoiará a construção de obras civis, que incluem a construção do terminal Santa Quitéria, bem como de 12 estações ao longo do trajeto da Linha Direta Inter 2, que incluirão facilidades para a integração com modos de transporte complementares. Também serão melhoradas a iluminação e o espaço público, calçadas e vias para pedestres e 30 quilômetros de faixas mistas e exclusivas para a circulação de ônibus.
As obras serão acompanhadas de um componente de adoção de inovação e tecnologias no sistema de transporte, que inclui a criação de um centro de controle operacional do sistema integrado, a utilização de um novo sistema para a gestão do processo de projeto e construção das obras e o desenvolvimento de incentivos para a introdução de veículos com baixa emissão de carbono.
Com os investimentos previstos no programa, pretende-se, entre outras coisas, aumentar o número de passageiros do sistema de transporte para até 1,5 milhão diários e duplicar o número de viagens integradas – que utilizam mais de um modal de transporte – para até 46.000 diárias.
O empréstimo será desembolsado em um período de cinco anos, com prazo de amortização de 25 anos e período de carência de 5,5 anos. A taxa de juros será baseada na LIBOR.