Redação – 12.02.2020 –
O acordo de leniência da Engevix foi publicado na semana passada pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Advocacia Geral da União (AGU). No documento, é esclarecido que que não há motivos para manutenção de bloqueios, restrições ou impedimentos para o grupo se relacionar com a Administração Pública, podendo participar de procedimentos licitatórios ou de qualquer outra modalidade de contratação. Com isso, o grupo Nova Participações, diz ter retomado a capacidade de crédito e já anunciou que as agora chamadas Nova Engevix Engenharia e Nova Engevix Construções estão retomando antigas operações no Sul do país e preveem iniciar outros projetos públicos e privados.
Em Santa Catarina, a empresa se dedicará à conclusão da usina hidrelétrica de São Roque (UHE), com investimento da ordem de R$ 380 milhões e previsão de gerar mil empregos no Estado.
No Rio Grande do Sul, o Grupo investe na recuperação do estaleiro Rio Grande, onde as plataformas já entregues produzem mais de 600 mil barris de petróleo, garantindo cerca de 3 mil postos de trabalho. “É uma nova era na vida do Grupo Nova Participações”, comemora o acionista da holding, José Antunes Sobrinho.
Em anos anteriores, o grupo ficou conhecido pelos catarinenses por operações em vários segmentos – algumas funcionando como uma verdadeira escola para a engenharia no estado, como no caso da energia renovável. Ainda tiveram a assinatura da Nova projetos de infraestrutura e saneamento por meio das estatais Casan, Celesc, Deinfra, além dos trabalhos realizados para a Prefeitura de Florianópolis. “Nós praticamente desenvolvemos a bacia do Rio Uruguai e suas grandes hidrelétricas: Itá, Barra Grande, Campos Novos e Foz do Chapecó”, lembra Antunes.
Os gaúchos também contam com diversas operações do Grupo, como as hidrelétricas de Rio das Antas, Dona Francisca, São João e Monjolinho, além do processo da privatização da CEEE, os projetos de saneamento e o plano de reestruturação econômica para a Metade Sul do Rio Grande do Sul.
“Neste momento, o plano é investir em novos negócios nos três estados da região Sul, sobretudo os que incluírem inovação tecnológica. A assinatura do acordo de leniência está viabilizando a tomada de crédito no mercado, que sente os efeitos dos programas de governança, ética e integridade iniciados em 2017 na companhia, após sua mudança de gestão”, conclui Antunes.