Redação – 02.03.2020 –
Soluções de cabos, conectores e patch cords devem estar alinhadas com as inovações da nova geração de redes internas segundo Furukawa
A fabricante japonesa de soluções em telecomunicações avalia que as tecnologias de cabeamento, conectores e patch cords devem acompanhar a evolução das redes internas, agora com a geração Wi-Fi 6 em atividade. Fabian Erik Fink, engenheiro de vendas da Furukawa, lembra que a nova rede tem recursos inovadores. Um deles é permitir que vários usuários executem tarefas diferentes simultaneamente, sem que uma conexão interfira na outra. Outro diferencial é o Target Wake Time (TWT), que ajuda a reduzir o consumo de energia e a aumentar a vida útil da bateria de dispositivos móveis conectados.
Os recursos, no entanto, podem dar em nada, se o cabeamento não estiver alinhado com os equipamentos da nova rede. A rede interna deve acompanhar a tendência de aumento da taxa de transmissão de dados (que pode chegar a 10 Gbps no Wi Fi 6) e do número de pessoas conectadas ao mesmo tempo em um único ponto de acesso, entre outras características.
“É importante que o sistema de cabeamento seja robusto, duradouro e capaz de atender a aplicações multigigabit. Nesses casos, é recomendável a utilização de cabeamento Categoria 6A”, afirma Fabian. Segundo ele, somente essa categoria de cabos permite suportar taxas de transmissão de 2,5 Gbps, 5 Gbps e 10 Gbps em canais de até 100 metros, sem restrições de instalação.
Os novos cabeamentos devem incluir o uso do Power over Ethernet (PoE), que consiste no envio de energia elétrica pelo cabeamento estruturado. “Isso gera calor no cabo e em elementos adjacentes, provocando diminuição de performance na transmissão de dados”, explica o engenheiro. “O cabeamento Categoria 6A possui maior condutor de cobre, tem blindagem e diâmetro maior, o que ajuda a dissipar calor de modo a não causar interferências significativas no desempenho”, destaca Fabian.